Fluminense: Fernando Diniz fala sobre quarteto afastado e revela planejamento

Time tricolor empatou em 0 a 0 com o Cerro Porteño, fora de casa

Na quinta-feira (25), Cerro Porteño e Fluminense empataram por 0 a 0 na terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Em entrevista coletiva, o técnico Fernando Diniz não deu previsão de retorno para o quarteto afastado.

Nos últimos dias, foi revelado que John Kennedy, Alexsander, Kauã Elias e Arthur foram afastados por realizar uma festa na concentração antes do clássico contra o Vasco.

Fernando Diniz fala sobre quarteto

O treinador definiu a indisciplina como “inadmissível”:

“Em relação aos jogadores, foi algo inadmissível, ainda mais nos tempos de hoje. A gente espera que sirva de correção para esses e para outros, para o futebol brasileiro levar mais a sério o futebol profissional. Há muitas famílias envolvidas.”

O treinador destacou a importância do respeito. “A gente tem que trabalhar com respeito e o máximo de empenho para que as coisas aconteçam de maneira correta”, explicou Diniz.

O treinador, ainda na coletiva de imprensa, apontou que não há um prazo para o retorno. “Em relação aos garotos, a gente não tem uma previsão. Isso é uma coisa que a gente vem conversando no dia a dia”, completou ele.

O Fluminense não informou se aplicou multa aos atletas, que iniciaram um programa de treinos separado do restante do elenco no CT Carlos Castilho.

A tendência é que uma nova reunião sobre o afastamento seja realizada quando a diretoria retornar ao Rio de Janeiro, após o jogo contra o Corinthians, no domingo (28).

O planejamento do clube

O empate no Nueva Olla deu início a uma sequência de jogos do Tricolor fora do Rio. Diniz destacou a necessidade de adaptar o planejamento do elenco a viagens e possíveis desfalques. Com uma possível lesão no joelho, André chorou ao ser substituído e deixou o estádio de muletas nesta quinta-feira:

“Mais que planejamento, a gente tem pensado muito sobre a sequência de jogos. Você nunca consegue cumprir o planejamento de forma integral. Hoje já teve a baixa do André, e a gente não sabe quanto tempo ele vai ficar afastado, como os jogadores vão reagir. Ontem a gente treinou em um campo todo enlameado por causa da chuva. Fora as viagens, os campos de treinamentos, os jogos.”

“A gente não sabe como os jogadores vão se comportar para procurar sempre colocar o melhor Fluminense em cada partida. Provavelmente não vamos conseguir fazer o que queremos, mas vamos saber fazer aquilo que precisamos nesses jogos que temos pela frente”, seguiu o treinador.

“A gente espera de fato conseguir atuar bem. Quando achar necessário fazer as mudanças necessárias, vamos fazer”, finalizou o comandante do Fluminense.

O estádio do Cerro Porteño

Fernando Diniz também aproveitou para falar sobre o estado do gramado do Nueva Olla, estádio do Cerro Porteño:

“Foi um jogo que um dos principais adversários foi o campo. Parece muito o da Ilha do Retiro da época que eu jogava. Ele parece que está bom, mas é diferente. A grama segura a bola. A gente teve que se adaptar ao campo, ao estilo de arbitragem e ao que o Cerro propunha, que era muito parecido com o que aconteceu contra o Alianza em Lima.”

“Para ter mais chance de fazer o gol, tinha que se arriscar bastante, fazer um jogo mais por dentro para depois usar o lado, e a gente ficaria muito mais vulnerável. A gente soube jogar o jogo, errou pouco, teve poucas chances, e o resultado acabou sendo justo”, disse.

“O time merece ser elogiado, pois cumpriu taticamente sem riscos desnecessários. Resultado que valeu a pena pelas dificuldades que teve no jogo”, finalizou ele.

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