Vai ter Copa! Brasil será sede da Copa do Mundo Feminina em 2027

A Copa do Mundo Feminina de 2027, sediada no Brasil, promete um marco histórico. Em uma recente declaração, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou a intenção de equiparar as premiações dos torneios masculino e feminino a partir dessa edição.

Assistente virtual na premiação

O Brasil foi escolhido como sede da próxima Copa do Mundo Feminina durante o Congresso da FIFA. Um dos destaques da candidatura brasileira foi a assistente virtual Iara, que protagonizou uma apresentação moderna e inovadora, conquistando os membros do Congresso.

Se a FIFA cumprir essa meta, será a primeira vez que a Copa do Mundo Feminina terá premiações iguais às do torneio masculino. Atualmente, há uma discrepância significativa nos valores pagos aos participantes de cada evento, refletindo uma mudança significativa e progressiva para o futebol feminino.

Brasil será primeira vez sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 marcou uma vitória significativa no Congresso da FIFA, vencendo a candidatura europeia por 119 a 78 votos. A assistente virtual Iara, durante 15 minutos de apresentação, destacou argumentos convincentes para a realização do evento no país.

Entre os pontos ressaltados, estavam a diversidade cultural, a paixão das mulheres brasileiras pelo futebol, e a infraestrutura pronta, com dez estádios reformados ou construídos para a Copa masculina de 2014. Além disso, a abertura e a final no icônico Maracanã foram fatores decisivos.

Valesca Araújo, responsável pela candidatura brasileira, expressou a emoção da conquista: “Nós, da administração, não vivemos a emoção de ganhar um título como os atletas, mas essa conquista é impagável!” A confirmação do Brasil como sede representa um avanço significativo para o futebol feminino e prepara o país para receber o mundo mais uma vez.

10ª Copa do Mundo Feminina

A 10ª edição da Copa do Mundo Feminina será a primeira a ocorrer na América do Sul, marcando um marco significativo para o desenvolvimento do futebol feminino na região. A escolha do Brasil como sede destaca a importância crescente da modalidade e oferece uma oportunidade única de impulsioná-la ainda mais.

“Nesses três anos, precisamos trabalhar intensamente para fomentar o futebol feminino em todos os estádios do Brasil, em todas as regiões,” afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Ele destacou a necessidade de esforços contínuos para consolidar e expandir o esporte no país.

Marta multicampeã

A jogadora Marta também comemorou a conquista, ressaltando o papel de todos que contribuíram para essa vitória. “Eu quero agradecer a todos que fizeram parte desta conquista. E vamos seguir juntas, construindo o futuro que o futebol de mulheres no Brasil, na América do Sul e no mundo merece,” declarou a craque brasileira.

A ex-jogadora Aline Pellegrino reforçou a importância histórica do evento. “A gente ainda não tem noção da importância dessa Copa para o futebol das mulheres, para quem jogou na rua, para quem jogou com os meninos, para quem não tinha campeonato para jogar. Agora, é hora de todos se unirem e fazerem a maior Copa da história, e voltar a pensar em colocar a nossa primeira estrela no peito,” disse Aline.

Diferença de Premiação entre Copas do Mundo Diminui Gradualmente

A Copa do Mundo Feminina de 2023, realizada na Austrália e na Nova Zelândia, contou com uma premiação total de US$ 110 milhões, equivalente a cerca de R$ 530 milhões na cotação da época. Em comparação, o Mundial do Qatar, disputado seis meses antes, distribuiu US$ 440 milhões, ou aproximadamente R$ 2,3 bilhões, entre as 32 seleções participantes.

Apesar da disparidade significativa, a diferença de premiação entre os torneios masculino e feminino tem diminuído nos últimos anos. A edição de 2024, por exemplo, apresentou uma premiação quase 24 vezes superior à do Mundial Feminino de 2015, refletindo um esforço crescente para reduzir a desigualdade.

Essa tendência de redução da diferença nas premiações destaca o reconhecimento e a valorização cada vez maiores do futebol feminino no cenário global. A FIFA tem trabalhado para promover a igualdade de gênero no esporte, e esses números mostram que passos importantes estão sendo dados nessa direção.

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