A FIFA está experimentando uma nova versão simplificada e mais econômica do VAR, destinada a competições que não possuem recursos (financeiros ou humanos) para implantar a tecnologia completa. Essa nova modalidade não afetará o sistema de vídeo assistente como é conhecido atualmente.
Durante o Congresso da FIFA ao longo da última sexta-feira (17), o chefe do Comitê de Arbitragem, Pierluigi Colina, apresentou os resultados dos testes realizados durante um torneio sub-20, tanto masculino quanto feminino, organizado pela própria entidade na Suíça.
Durante as 36 partidas, a FIFA implementou uma configuração mais econômica do que a necessária para o uso completo do VAR. Foram utilizadas apenas três (ou cinco) câmeras, e não houve uma cabine do VAR, o que significa a ausência de árbitros especialistas em vídeo.
Os testes realizados pela Fifa até agora
As imagens registradas por essas câmeras foram encaminhadas para um computador localizado na beira do campo. Sem a presença de árbitros de vídeo para alertar o árbitro de campo sobre possíveis erros, cada equipe teve direito a dois desafios por partida.
Os técnicos têm a possibilidade de chamar a atenção do árbitro em momentos específicos, como gols, cartões vermelhos e pênaltis. O árbitro, então, pode se dirigir até a beira do campo e consultar o computador para revisar o lance em questão.
As intenções da entidade
Não há intenção ou previsão de expandir o uso dessa modalidade simplificada de VAR para outras competições. Além disso, não está em pauta o fim do VAR como conhecemos atualmente.
“Em algumas ligas não há recursos para o uso desse tipo de tecnologia. e em outras não há mão de obra suficiente. Por isso testamos essas alternativas, e o resultado tem sido satisfatório”, afirmou Colina durante o Congresso da Fifa.
