Esposa de jogador do Atlético crítica torcida após clássico
Gabriela Melchior, esposa do Guilherme Arana do Atlético Mineiro, publicou um desabafo sobre situação que viveu no clássico do último domingo.
O clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro foi marcado por algumas cenas de tumulto, tanto dentro quanto fora de campo. Gabriela Melchior, esposa do lateral Guilherme Arana, revelou ter vivenciado “momentos de pânico” durante a derrota do Galo por 1 a 0, na Arena MRV no último domingo.
Em um desabafo, Gabriela Melchior contou que ela, seus filhos e outras famílias passaram por momentos lamentáveis e assustadores dentro de sua própria casa, na Arena MRV.
Familiares de jogadores atleticanos acompanharam a partida dos camarotes da Arena. Segundo Gabriela, torcedores do Atlético-MG que estavam próximos ao camarote proferiram xingamentos e agiram de forma agressiva com o grupo próximo a ela.
“Algumas pessoas nos arremessaram copos e latas, além de nos desferirem cusparadas, xingamentos e inúmeras ameaças totalmente agressivas. Foram minutos angustiantes e de muito terror. Para proteger meus pequenos, que estavam em pânico, também me excedi e, graças a Deus, nada de mais grave aconteceu”, desabafou Gabriela.
A saída do estádio também foi tensa, e a situação causou imensa tristeza. No entanto, Gabriela agradeceu às mensagens de carinho que recebeu de parte da torcida do Atlético-MG.
Ela ressaltou que o comportamento de um pequeno grupo não representa a torcida do Galo, que sempre foi amorosa com sua família. Gabriela expressou o carinho e gratidão que ela, Guilherme e sua família têm pela equipe e pelos milhares de torcedores que os tratam com amor e respeito.
Confira a declaração na íntegra de Gabriela Melchior nas redes sociais:
“Nas últimas horas, venho recebendo muitas mensagens de apoio e carinho e resolvi me pronunciar. Infelizmente, no domingo, eu, meus filhos e diversas famílias passamos por momentos lamentáveis e de muito pânico, dentro de nossa própria casa, na nossa arena. Algumas pessoas nos arremessaram copos e latas, além nos desferirem cusparadas, xingamento e inúmeras ameaças totalmente agressivas. Foram minutos angustiantes e de muito terror.
Para proteger meus pequenos, que estavam em pânico, também me excedi e, graças a Deus, nada de mais grave aconteceu. Saí do estádio tremendo e com uma sensação profunda de tristeza e indignação. Mas eu sei que aquele grupo não representa a torcida do Galo que sempre foi tão amorosa conosco. E esse fato absurdo não muda o enorme carinho e gratidão que eu, o Guilherme e a nossa família sentimos pelo Galo e pelos milhares de torcedores, que nos tratam com amor e respeito.”
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