TORCEDORES poderão retornar ao estádio, Justiça concede liminar e torcida vibra

Liminar concede retorno da torcida do Coritiba ao Couto Pereira

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) emitiu uma liminar permitindo que os torcedores do Coritiba voltem a frequentar o estádio Couto Pereira. A medida exclui apenas os torcedores identificados como responsáveis pela invasão ao campo durante o confronto entre Coritiba e Cruzeiro, realizado na Vila Capanema.

A decisão foi proferida pela 5ª Câmara Cível e aguarda análise posterior do processo. A solicitação foi feita pelo advogado Jeffrey Chiquini, responsável pela defesa dos torcedores. Em declaração nas redes sociais, Chiquini comemorou a decisão: “O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná concedeu liminar, e a Império Alviverde está liberada para voltar ao Couto Pereira. A torcida está liberada para apoiar o time”.

Punição anterior com torcedores

TORCEDORES poderão retornar ao estádio, Justiça concede liminar e torcida vibra

Após uma batalha judicial, quase 2 mil torcedores do Coritiba, inicialmente proibidos de acessar o estádio Couto Pereira, receberam a autorização para retornar às arquibancadas. A medida impedia até mesmo aqueles que não eram sócios ativos da torcida organizada, deixando de fora crianças, idosos e outros que não estavam presentes na Vila Capanema no dia do incidente.

A defesa da Império Alviverde, torcida organizada do Coritiba, trabalhou incansavelmente pela liberação dos coxas-brancas não envolvidos no episódio, argumentando que a decisão violava os direitos dos torcedores.

Enquanto isso, o Coritiba se prepara para enfrentar o Cascavel no próximo domingo (25), às 16h, fora de casa, em jogo válido pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense. O retorno dos torcedores barrados está previsto para ocorrer na primeira partida das quartas de final do Estadual.

Relembre o caso

Após uma briga generalizada no confronto entre Coritiba e Cruzeiro, ocorrido na Vila Capanema em novembro de 2023, as torcidas organizadas Império Alviverde e Dragões Alviverdes foram proibidas, tanto pela Polícia Militar do Paraná quanto pelo Ministério Público, de frequentar estádios de futebol identificados como pertencentes a torcidas organizadas.

Posteriormente, uma decisão judicial ampliou essa punição, proibindo a entrada de membros das organizadas, identificados ou não, independentemente de estarem usando vestimentas ou materiais que as identificassem como tal. A justificativa para essa medida foi a impossibilidade de identificar com precisão todos os envolvidos na briga, segundo a desembargadora responsável pelo caso na época.

Dessa forma, um total de 1.775 torcedores foram impedidos de acessar o estádio Couto Pereira e de acompanhar os jogos do Coritiba em qualquer estádio do Brasil. A medida causou polêmica e gerou debates sobre os limites das punições coletivas em casos de incidentes envolvendo torcidas organizadas.

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