Sistema Diniz AGRADA jogadores

Fernando Diniz já está em Cuiabá para comandar a Seleção Brasileira no próximo jogo contra a Venezuela e sua missão vai além de repetir o sucesso de sua estreia. O técnico viu os jogadores se adaptarem rapidamente a suas ideias, causando uma surpresa positiva a Neymar e tornando-o unanimidade no elenco. O trabalho do treinador já está presente na Seleção, e a expectativa é de evolução no desempenho em campo.

“Estou muito motivado por voltar aqui. É sempre uma honra, uma grande alegria poder estar contribuindo com a Seleção Brasileira. A gente vai procurar estreitar ainda mais as nossas relações. Obviamente que já tivemos algum ganho tático no período anterior e agora é dar sequência.” – disse Fernando Diniz em Cuiabá.

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Com o elenco à disposição, Diniz terá vida mais “fácil” no gramado da Arena Pantanal, pois os jogadores compraram sua metodologia de trabalho. O treinador quer aprimorar a equipe e jogar ainda mais no seu estilo nas partidas contra Venezuela e Uruguai. A Seleção já adotou a filosofia de Diniz, destacando-se por ter alcançado um recorde de 80% de posse de bola na goleada sobre a Bolívia.

O ponto alto do trabalho de Diniz é Neymar, que atua com total liberdade de movimentação e se torna o fio condutor das jogadas da equipe. O treinador busca maximizar o papel do camisa 10, considerando que quanto mais um jogador diferenciado tiver a bola, melhor para a equipe.

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Com o retorno de Vinicius Júnior, Diniz poderá tentar solucionar um problema evidenciado nos jogos anteriores, onde a Seleção enfrentou dificuldades para criar espaços. O atacante é considerado um pilar da equipe e pode contribuir na busca por espaços e agressividade na partida.

Diniz diagnosticou que a Seleção errou ao acelerar o jogo excessivamente na partida contra o Peru, algo que ele quer aprimorar em sua filosofia. Ele destacou que o Brasil ainda está acostumado com o estilo de jogo anterior de Tite. O técnico deseja equilibrar a verticalização com uma abordagem mais paciente e agressiva, permitindo que jogadores habilidosos, como Vini Jr., explorem espaços de forma eficaz.

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Além disso, algumas indefinições persistem, como na lateral esquerda, com as ausências de Renan Lodi e Caio Henrique, e sendo substituídos por Guilherme Arana e Carlos Augusto. Na posição de centroavante, Diniz optou por Richarlison nos últimos jogos, mas Gabriel Jesus, recuperado, é uma opção importante para o técnico.

A Seleção enfrenta a Venezuela em 12 de outubro, na Arena Pantanal, e, em 17 de outubro, o adversário será o Uruguai, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Liderando as Eliminatórias com 100% de aproveitamento, o Brasil busca continuar seu caminho rumo à Copa do Mundo de 2026 sob o comando de Fernando Diniz, que já conquistou o elenco com sua metodologia de jogo inovadora.