Paulinho fala sobre legado e revela o melhor parceiro de Corinthians

Jogador revelou se saída de Cássio influenciou em sua decisão

Paulinho expressou seu afeto pelos colegas durante sua despedida do Corinthians, relembrando sua própria trajetória difícil e oferecendo conselhos e encorajamento aos mais jovens.

Quanto ao seu legado, Paulinho recebeu uma mensagem impactante que o fez refletir sobre sua importância histórica e a marca que deixou no clube.

Ele enfatizou sua gratidão pela oportunidade de ter jogado no Corinthians, reconhecendo a magnitude das conquistas alcançadas ao longo de sua carreira.

Carinho dos colegas

Paulinho expressou seu afeto pelos colegas e sua disposição em continuar os apoiando mesmo após sua saída. Ele relembrou sua própria trajetória difícil e compartilhou conselhos e encorajamento para os mais jovens.

“Aquele ditado: “é mais fácil você apanhar do que eles”. Eu escolhi ser assim. Yuri passou momentos bem difíceis aqui. É um menino. Quem está aqui, precisa se preparar. Quem joga aqui, joga em qualquer lugar do mundo. Precisa de cautela e calma de falar, falei para ele que tinha condições de fazer seu trabalho.”

Reconhecendo a necessidade do fim dos ciclos, Paulinho se despediu com a certeza de que deixou uma marca duradoura no Corinthians e de que continuará torcendo pelo sucesso de seus colegas.

“Vou seguir ajudando. Sei que eles vão precisar de mim ainda para conversar. Momentos difíceis. Eu sei que vou fazer falta, mas eles também não sabem o quanto vão fazer falta, também. Mas, infelizmente, chegam os fins dos ciclos”, disse ele.

Legado

O jogador destacou a conversa que teve sobre o legado que deixará no clube paulista:

“Recebi uma mensagem ontem de um amigo: você tem noção de que daqui a 50 anos, você vai ser lembrado? Você construiu uma história e deixou um legado. Muitas vezes falei que não era ídolo dentro e fora, mas sou. Muitas vezes, esquecia de mim. O quanto eu sou bom, leal, verdadeiro. Preciso ter orgulho de mim, desde ontem eu sou assim. Não sei se mereço tudo isso, mas cheguei em casa e falei: mereço. São 19 anos como jogador profissional. Essa história é pra sempre. Vai ficar gravado.”

Paulinho analisou a oportunidade que ganhou no time em toda a sua carreira. “Só a oportunidade de eu ter jogado aqui já é o céu para mim. Fazer parte de tudo isso daqui (taças) nem sei mais o que falar. Nunca imaginei. Sai do Parque Novo Mundo, não imaginaria que chegava, mas cheguei. Fui feliz. Trabalhando”, disse.

“Tudo o que eu conquistei foi ali dentro de campo, conquistas, contratos, trabalhando. O céu foi chegar aqui dentro. Não é fácil. Imagina se manter por todos esses anos. Sou privilegiado e feliz”, completou o destaque do Corinthians.

Momento mais especial

Recordando momentos especiais, como o gol contra o Vasco, Paulinho destacou a evolução pessoal e profissional que vivenciou no clube.

“A situação do gol do Vasco foi muito fora da curva. Está um passo a frente de tudo. Vivi momentos aqui muito especiais. Coisas boas, momentos ruins, mas quando você vive algo ruim, te faz crescer e evoluir. Evolui como atleta, como homem e ser humano. Nada a questionar. Só gratidão.”

Influência de Cássio?

Quanto à sua saída, ele esclareceu que foi uma decisão pessoal, independente da de seus colegas, e destacou a importância de seu companheiro Ralf como seu maior parceiro dentro do clube, tanto dentro quanto fora de campo:

“Cada um tem suas decisões, forma de gerir. Decisão do Cássio é dele, a do Paulinho é exclusivamente do Paulinho. Quando eu sento com a diretoria, digo que o ciclo se encerrou. Não tem um motivo específico. Cássio para mim é um dos maiores ídolos do clube. Ruim para falar. Não tomei decisão em cima da dele. A minha é minha. Achei que era o momento de encerrar essa história linda. Vou ficar marcado por 50, 100 anos.”

Ao ser questionado sobre o seu maior parceiro no Corinthians, ele citou Ralf:

“Ainda não terminou minha carreira. Eu e o Ralf tivemos momentos marcantes, até difícil comparar. Eu tenho minha opinião própria. O meu parceiro foi ele. Eu conheci ele dentro e fora de campo, é meu amigo, meu irmão. Tivemos momentos difíceis. Falava comigo 24 horas por dia, dizia para eu ver o que era melhor. Eu coloco com certeza o Ralf como meu maior parceiro dentro do clube.”

 

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