Palmeiras: AUMENTA a PRESSÃO sobre Leila
A crescente pressão sobre Leila Pereira, presidente do Palmeiras
Leila Pereira, a atual presidente do clube brasileiro de futebol, Palmeiras, tem enfrentado uma crescente pressão de diversos flancos. Esta pressão vem tanto dos membros do conselho quanto dos torcedores do clube. A tensão é palpável e só aumentou desde que Leila assumiu a presidência.
Conflito com os conselheiros
Discriminação alegada
Houve alegações de que Leila Pereira discriminou alguns conselheiros, restringindo seletivamente os benefícios ou dificultando o acesso a eventos institucionais. Isso é visto como um ataque à livre expressão política dentro do clube, um elemento fundador do Palmeiras.
Estes conselheiros assinaram um documento solicitando esclarecimentos da presidente. A restrição de benefícios e o acesso limitado a eventos institucionais foram vistos como um sinal de que a “ditadura chegou no Verdão”, como foi cantado pelos torcedores.
Reuniões do Conselho
Durante as reuniões do conselho, membros da oposição foram autorizados a falar e levantaram pontos para contestar Leila. Estes pontos incluíram conflito de interesses, finanças do clube, preço dos ingressos, e a repercussão da entrevista coletiva da presidente.
Protestos dos torcedores do Palmeiras
Os torcedores do Palmeiras também expressaram sua insatisfação com a situação atual. De “conselho vendido” a “ditadura na SEP”, os torcedores mostraram sua insatisfação através de faixas e protestos.
Reação da presidente
Vagas de emprego em todo o país
Leila Pereira, no entanto, rebateu as alegações e defendeu sua posição. Ela admitiu que o clube experimentou turbulências recentes no futebol, mas insistiu que isso é normal e que não é possível vencer todos os anos.
Contratações questionáveis
A presidente admitiu que foram feitos erros nas contratações, mas assegurou que está atenta para aprender com esses erros. No entanto, Leila também reiterou que é difícil encontrar falhas na gestão atual.
Entrevista coletiva
Na sua entrevista coletiva de 11 de outubro, Leila afirmou que não identificou nada que pudesse ter desrespeitado o clube. Ela também esclareceu que o comentário sobre um possível rebaixamento do Palmeiras em caso de sua saída foi mal interpretado.
Continuidade de Anderson Barros
Leila reafirmou que Anderson Barros continuará liderando o departamento de futebol do Palmeiras em 2024. Ela destacou os títulos conquistados pelo diretor desde sua chegada ao clube em 2020.
Conflito de interesses
Em relação aos possíveis conflitos de interesses, Leila afirmou que não há impedimentos para ela presidir o clube enquanto é presidente da Crefisa. Ela também defendeu a aquisição de uma aeronave para uso da equipe profissional, que segundo ela já economizou ao clube R$ 3 milhões.
Finanças do clube
A dívida do Palmeiras com a Crefisa também foi tema de debate. Leila afirmou que o clube deve cumprir seus compromissos e que a administração atual continua seguindo o que foi acordado na gestão anterior.
Preços dos ingressos
O preço dos ingressos também foi um ponto de controvérsia. Leila defendeu a política de descontos aplicada aos membros do programa de sócio-torcedor do Palmeiras, Avanti. Segundo ela, apenas 10% dos torcedores que vão ao Allianz Parque pagam o valor integral dos ingressos.
Arena Barueri
A Arena Barueri, agora gerida por uma empresa do grupo presidido por Leila, também gerou debate. Ela assegurou que nunca tirará os jogos do Palmeiras do Allianz Parque, mas que o estádio em Barueri será a prioridade quando o Palmeiras não puder jogar em casa.
Reforma da sede social
A reforma do conjunto aquático do clube, prometida durante a campanha da atual presidente, também foi discutida. O investimento foi totalmente financiado pela Crefisa e, segundo a presidente, o valor não será transformado em dívida.
Eleições à vista
Com as eleições à vista, a pressão sobre Leila Pereira aumenta. Ela enfrenta críticas de conselheiros e torcedores e terá que lidar com esses desafios para assegurar sua posição.
O caminho à frente para Leila Pereira não será fácil. Ela terá que lidar com a insatisfação dos conselheiros e dos torcedores do Palmeiras, enquanto tenta manter o clube no topo do futebol brasileiro. Com as eleições à vista, a pressão está maior do que nunca.