Pacaembu: lendário estádio segue sem campo e arquibancada com FINAL da Copa São Paulo próxima

A 10 Dias da Final da Copinha, Pacaembu apresenta atrasos nas obras: Gramado e arquibancadas pendentes

Faltando apenas dez dias para a final da Copa São Paulo de Futebol Juniores, o Estádio do Pacaembu enfrenta atrasos nas obras, com gramado e arquibancadas ainda por concluir. Apesar disso, a Federação Paulista de Futebol (FPF) não descartou oficialmente o Pacaembu como palco da decisão, marcada para o próximo dia 25.

Pacaembu: lendário estádio segue sem campo e arquibancad

Situação Atual do Pacaembu

 

Inspeções realizadas nesta segunda-feira (15) evidenciam que o campo do Pacaembu ainda não possui grama plantada, e as arquibancadas estão em fase de construção. O estádio, sob gestão privada, é o local previsto para a final da Copa São Paulo, mas a incerteza paira diante dos atrasos nas obras.

Posicionamento da FPF e Possíveis Alternativas

 

Ao ser questionada sobre a possibilidade de manter a final no Pacaembu, a FPF emitiu uma nota afirmando que a decisão está prevista para o estádio. Contudo, ressalta que, caso haja impedimento, o regulamento prevê a escolha de um local na capital paulista, considerando critérios técnicos e de segurança. A entidade ainda não forneceu uma definição oficial.

Cenários Alternativos para a Decisão

 

Se o Pacaembu não estiver disponível, a escolha do novo local dependerá dos times finalistas. A preferência será dada ao estádio do clube da capital, se envolvido na final. Em caso de dois clubes paulistanos, o palco será determinado pelo melhor desempenho técnico. O critério se aplicará também se o Santos disputar o título com um rival da capital, garantindo que a partida ocorra em São Paulo.

A concessionária não revelou uma data para a reinauguração completa do complexo do Pacaembu, que deverá receber uma série de shows e eventos, além das partidas de futebol. O Santos, rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro pela primeira vez, cogita mandar alguns de seus jogos no Pacaembu, revelou o novo presidente Marcelo Teixeira.

Quem assumiu a tarefa foi a Allegra, consórcio formado pelas empresas Progen (Projetos Gerenciamento e Engenharia S.A.) e Savona Fundo de Investimento e Participações. Apesar de assumir um negócio que dava prejuízo e calcular um investimento de 400 milhões de reais, contando o valor já gasto para vencer o processo licitatório e o custo das reformas, a concessionária confia que pode transformar o Pacaembu em um negócio sustentável e devolver à população um complexo esportivo modernizado.

“A ideia é transformar o Pacaembu de um local de passagem para um local de permanência das pessoas”, contou Eduardo Barella, CEO da Allegra.

 

“Se um time faz 30 jogos em casa por ano, os outros 335 dias do ano estão ociosos. Precisamos trazer vida para um lugar tão emblemático”.

A incerteza quanto à prontidão do Pacaembu adiciona um elemento de suspense à reta final da competição, aguardando uma decisão oficial da FPF.

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