Grêmio pode ficar sem a Arena pelo resto da temporada

Time analisa o cenário após enchentes no RS

A situação do Grêmio na Arena ainda está incerta, e o clube gaúcho não tem uma ideia clara dos prejuízos causados e nem de quando poderá retomar as atividades no estádio.

Embora evite estipular prazos, nos bastidores, não está descartada a dura possibilidade de não atuar mais em casa durante o ano de 2024.

A possibilidade analisada pelo Grêmio

Segundo fontes consultadas pelo ge, não é irreal projetar o restante da temporada sem a utilização da Arena, dadas as graves consequências das enchentes que afetam o Rio Grande do Sul.

Apesar de a inundação ter recuado no entorno do estádio, o gramado ainda apresenta pontos alagados nas laterais, com a altura da água chegando a cerca de 80 centímetros.

As imagens gravadas na terça-feira mostram o campo da Arena com uma coloração escura e, aparentemente, comprometido.

Outros setores do estádio também continuam cobertos pela água. No térreo, áreas como vestiários, estacionamento e almoxarifado permanecem alagadas.

A água escoada

Para que a água seja escoada, o nível do Guaíba precisa estar abaixo dos 4 metros. Nesta quarta-feira, o nível chegou a 3,91 metros.

No entanto, de acordo com as projeções do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS, o nível do lago pode voltar a subir devido ao vento sul e ao volume de chuva previsto para quinta-feira. Uma alternativa seria forçar o escoamento com o uso de bombas.

É importante destacar que as despesas relacionadas aos danos causados na Arena não serão suportadas pelo Grêmio.

Os custos para a recuperação das estruturas ficarão a cargo da empresa responsável pela administração do estádio. No entanto, a agilidade e as possibilidades financeiras dessa empresa também influenciarão na velocidade do processo de restauração.

Despesas

Por outro lado, o Grêmio terá que arcar com os custos da recuperação de seus três centros de treinamento – profissional, categorias de base e escolinhas -, todos fortemente afetados pelas enchentes.

O gramado do CT Luiz Carvalho apresentou melhorias e reagiu bem após receber horas de sol no início desta semana.

De acordo com relatos, “a grama recuperou sua coloração verde e está saudável”. Isso significa que, caso não seja necessária a troca dos campos, o tempo de recuperação pode ser reduzido para 30 a 40 dias.

Enquanto isso, distante de Porto Alegre, o grupo do Grêmio continua os treinamentos no CT Joaquim Grava, em São Paulo. O time voltará a campo no dia 29, quarta-feira, em Curitiba, para enfrentar o The Strongest pela Libertadores.

Banco de reservas parou no meio-campo

Com o recuo das águas da enchente no bairro Humaitá, zona norte de Porto Alegre, já é possível avistar parte do gramado da Arena do Grêmio, assim como os estragos causados pelo alagamento das últimas semanas. Por exemplo, o banco de reservas do estádio foi deslocado para o meio do campo.

O gramado ainda não está completamente seco, e apenas uma parte dele está visível, localizada na zona central do campo. No entanto, já é perceptível que a coloração da grama está escura, prejudicada pela lama que subiu junto com a cheia do Guaíba.

As imagens registradas nesta terça-feira mostram que as partes laterais do campo ainda estão cobertas por água, assim como outras áreas do estádio. No setor térreo do estádio, áreas como vestiários, estacionamento e almoxarifado ainda estão submersas.

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