Fernando Diniz cita o retorno de John Kennedy ao Fluminense

O jogador foi afastado por indisciplina

A reintegração de John Kennedy ao Fluminense não foi uma decisão unilateral, mas sim uma construção conjunta com os jogadores, revelou o técnico Fernando Diniz em entrevista coletiva após a classificação na Copa do Brasil.

O retorno do jogador foi cuidadosamente planejado em colaboração com o elenco, refletindo a harmonia dentro do grupo e o apoio mútuo entre os atletas.

O retorno do jogador

Ao lado de Fernando Diniz, o presidente do clube falou sobre a expectativa em relação ao futuro do jogador no Fluminense:

“Já é a segunda ou terceira vez em que a gente o abraça, e é muito importante que as pessoas entendam que esse abraço é após a repreensão que a gente deu. Creio que foi entendida, em grande parte, pelas pessoas.”

“O Fluminense tem uma divisão de base muito qualificada, há anos, é um formador de pessoas, de jogadores e principalmente de pessoas”, seguiu o presidente, que completou:

“Quando a gente dá uma nova oportunidade a um jogador depois de uma indisciplina, a gente tá trabalhando muito mais para salvá-lo do que se preocupando especificamente com as questões da instituição. O Fluminense vai fazer outros John Kennedys ao longo da sua história, como já fez para trás, como fará pra frente. Como fez o Marcelo, outros tantos jogadores que jogam pelo futebol mundial.”

A confiança de Diniz

Fernando Diniz expressou sua esperança de que Kennedy aproveite ao máximo essa nova oportunidade, destacando sua transformação nos treinamentos e o apoio caloroso dos colegas:

“Para que aquilo se repita, isso é natural e está acontecendo aqui no Fluminense, obviamente. A gente percebe até quando vai jogar fora, principalmente jogos de Libertadores, que existe um outro tipo de acolhimento, um outro tipo de reconhecimento, um outro tipo de preparo das equipes que jogam contra a gente. Isso é uma coisa boa, porque para não ter isso era não ter ganho. Quando ganha, isso que acontece, isso obriga ainda mais o time a melhorar. E a gente sabe que a gente precisa melhorar. E a gente está trabalhando nesse sentido, a gente está todo mundo consciente que a gente tem que melhorar e o trabalho está sendo nessa direção.”

“O mais importante é que o JK possa ser não só um grande jogador, mas também no futuro um exemplo pros filhos dele, outros atletas jovens. A gente fica muito feliz que ele tenha retornado, que tenha entendido que era importante o momento que ele passou”, destacou o treinador do Fluminense.

“A gente espera que ele se mantenha dessa forma. Dizemos muito para ele internamente: temos nossa parcela de contribuição, mas quem tem que querer se ajudar, se salvar, é ele. Em relação à vida como um todo”, seguiu.

“Qualquer pessoa que tenha um problema de ordem pessoal, comportamental, precisa buscar ajuda, mas tem que querer. É muito mais o querer do John do que nós sermos considerados por ele ter voltado. A gente fez o que tinha que fazer, com toda a convicção do mundo”, finalizou.

A alegria

Por fim, o treinador disse que está feliz com a decisão do jogador:

“Então, o John Kennedy pra nós e pra mim, em especial, é um motivo de alegria o retorno dele. É mais uma oportunidade que a vida dá pra ele e dá pra gente também, que é nessa relação que ele está se construindo. E é muito difícil também ser o John Kennedy, porque atrás do John Kennedy tem uma história difícil e diferente, que talvez vocês não tenham acesso.

“Porque pra isso precisa conhecer o John Kennedy e conversar com ele. Acho que eu conheci o John Kennedy mais de 50 vezes. E a gente sempre quer, de fato, estender a mão e tentar ajudar”, completou o treinador.

“E é uma relação que tem também muitas mãos ajudando. E o que a gente tenta fazer e o trabalho, de fato, meu pilar central, é na condição humana dos jogadores”, finalizou.

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