Diretor do São Paulo e Abel Ferreira selam paz antes do Choque-Rei
O embate entre Palmeiras e São Paulo teve um momento de reconciliação antes da partida, quando o técnico Abel Ferreira e o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, trocaram cumprimentos na zona mista do estádio. Belmonte, reconhecendo seus erros, pediu desculpas a Abel, encerrando assim as polêmicas recentes que agitaram a rivalidade entre os clubes no mês anterior.
Pedido de desculpas
Abel Ferreira, em resposta, expressou sua gratidão pela atitude de Belmonte, destacando a importância do perdão e da valorização do futebol acima de tudo. Para o treinador do Palmeiras, o respeito mútuo entre as instituições e a busca pela excelência dentro e fora de campo são fundamentais para o fortalecimento do esporte.
“Sinceramente, estava à espera que fizesse isso, pediu desculpas, e desculpas aceitas, isso é o mais importante” – disse Abel Ferreira.
Continua Abel:
“Qualquer instituição, Palmeiras ou São Paulo, são maiores do que qualquer personalidade. Fica uma boa imagem para o que deve ser o futebol, não somos perfeitos, cometemos erros, e nada melhor do que reconhecê-los. Uma bela atitude, e o importante agora é o jogo. Dentro das quatro linhas somos adversários, e fora somos parceiros, trabalhamos pela valorização do futebol. Isso é maior do que qualquer coisa” – completou o técnico do Alviverde.
Reconciliação entre Abel Ferreira e Belmonte
O gesto de reconciliação entre Abel Ferreira e Carlos Belmonte reflete não apenas a maturidade e o respeito entre os profissionais, mas também a essência do futebol como um jogo que transcende rivalidades e celebra a união em prol do esporte. Agora, dentro das quatro linhas, os dois times serão adversários, mas fora delas, são parceiros na busca pela valorização e pelo crescimento do futebol brasileiro.
Entenda o caso
O São Paulo e o Palmeiras protagonizaram um momento de tensão durante o Campeonato Paulista, quando Carlos Belmonte, diretor do São Paulo, proferiu ofensas contra Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, após discordâncias com a arbitragem. As declarações foram consideradas xenofóbicas pelo Palmeiras, que cogitou tomar medidas legais contra Belmonte.
Diante da repercussão negativa, Belmonte e o São Paulo buscaram uma retratação para amenizar as consequências. Uma multa de R$ 50 mil foi aplicada ao diretor, que também foi proibido de frequentar os jogos do São Paulo até o final do Campeonato Paulista. Além disso, o presidente Julio Casares e o adjunto Fernando Bracalle Ambrogi também foram multados em R$ 30 mil cada.
O desfecho da polêmica demonstra a importância do respeito mútuo e da civilidade no ambiente esportivo, reforçando a necessidade de condutas éticas e profissionais por parte dos dirigentes e profissionais do futebol.
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