O Cruzeiro está nos preparativos para a inauguração de um miniestádio até 2025, destinado a sediar jogos de competições das categorias de base e do futebol feminino profissional. A iniciativa, que visa fortalecer ainda mais as estruturas do clube, será implantada dentro da renomada Toca da Raposa 1, conhecida por seu foco nos treinamentos das categorias de base.
Confirmação do miniestádio
Paulo André, em entrevista exclusiva ao ge, confirmou a novidade, revelando que o local já está passando por reformas significativas. Uma das mudanças mais destacadas é a substituição do gramado do campo 1, o principal da Toquinha, onde o novo estádio será erguido, e que contará com um moderno piso sintético.
Segundo Paulo André, os investimentos para a completa adequação do espaço estão sendo calculados minuciosamente, visando cumprir todas as diretrizes estabelecidas pela CBF. Ele ressalta a importância desse projeto não apenas para o futebol feminino, mas também para as categorias de base, que atualmente enfrentam dificuldades devido à falta de um estádio próprio para os jogos.
“No momento, estamos concentrando nossos esforços na reforma do campo da Toca 1. Talvez não consigamos finalizá-la ainda este ano, já que a conclusão da obra demanda tempo e recursos financeiros consideráveis. É necessário adequar o miniestádio às exigências do Brasileiro, o que inclui aspectos como capacidade de público, infraestrutura de iluminação, e vestiários”, explicou Paulo André.
Cruzeiro Investe em Infraestrutura dos Centros de Treinamento
O diretor Paulo André, embora não tenha revelado detalhes sobre o custo total da obra, enfatizou que a gestão do clube está direcionando recursos do orçamento do futebol profissional para aprimorar as instalações dos centros de treinamento. Essa medida demonstra o compromisso do Cruzeiro em garantir uma estrutura física de excelência para o desenvolvimento das categorias de base e do futebol feminino.
Enquanto o aguardado miniestádio não fica concluído, o Cruzeiro continuará realizando suas partidas das categorias de base e do time feminino em estádios alternativos, como o SESC Alterosas, localizado em Belo Horizonte, e o Castor Cifuentes, situado em Nova Lima, na região metropolitana da capital.
“Estamos investindo recursos que poderiam ser destinados ao futebol profissional, o que poderia acarretar em riscos de resultados imediatos, visando a longo prazo aprimorar a estrutura do clube. Enquanto aguardamos a conclusão das obras, as equipes terão que se adaptar e realizar seus jogos nos estádios temporários, como o Castor Cifuentes e o SESC Alterosas. Os custos de utilização desses estádios são comparáveis”, explicou Paulo André.
Capacidade dos Estádios no Campeonato Brasileiro Feminino e nas Categorias de Base
No atual cenário do Campeonato Brasileiro Feminino Série A1, onde o Cruzeiro se destaca na vice-liderança, as diretrizes estipulam que os clubes têm a permissão de sediar os jogos da fase de grupos em estádios com capacidade mínima para acomodar pelo menos mil espectadores sentados. Contudo, a partir das quartas de final, essa capacidade mínima é elevada para 10 mil torcedores, conforme estabelecido pelas normativas da competição.
Quanto ao Brasileirão Sub-20, as regras não especificam uma capacidade mínima para os estádios durante a fase de grupos e nas quartas de final, seguindo a mesma linha para as duas primeiras etapas da competição Sub-17. Entretanto, para as semifinais e a grande final do Sub-20, é requerido que o estádio disponha de pelo menos 5 mil assentos, alinhando-se às exigências também impostas nas duas fases finais do Sub-17.
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