Seleção Brasileira: Zagallo será homenageado durante amistoso contra a Inglaterra
O ex-treinador e jogador da Seleção Brasileira, Zagallo, será homenageado durante a partida contra a Inglaterra, neste sábado (23). O jogo será o primeiro compromisso oficial do Brasil após a morte do Velho Lobo no dia 5 de janeiro
A homenagem ao Zagallo
O Velho Lobo receberá uma homenagem no amistoso da Seleção Brasileira deste sábado. A CBF confeccionou um patch especial para a camisa dos jogadores e também uma flâmula em memória ao Zagallo.
As peças têm o dizer “Zagallo Eterno”, fazendo um jogo de palavras com o 13, seu número da sorte do treinador, e serão utilizadas na partida que acontece às 16h deste sábado (horário de Brasília), no estádio de Wembley, em Londres.
Ednaldo Rodrigues comentou sobre a homenagem feita a Zagallo. De acordo com o presidente da CBF, a ação tem um “significado especial”.
“O Zagallo merece todas as homenagens. Reverenciar a memória dele em um jogo da Seleção, a sua paixão, no estádio de Wembley lotado tem um significado ainda mais especial. É uma justa homenagem da CBF a essa lenda do futebol mundial”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Zagallo morreu na noite de 5 de janeiro, em decorrência de uma falência múltipla de órgãos. Dois dias depois, foi realizado seu velório, no museu da CBF, na Barra da Tijuca e seu enterro aconteceu no cemitério São João Batista, em Botafogo, ambos no Rio de Janeiro.
Zagallo e a Seleção Brasileira
Apesar de passagens como treinador pelos quatro grandes do Rio de Janeiro, mais Bangu e Portuguesa-SP. O treinador sempre será lembrado à frente da Seleção Brasileira onde participou de quatro títulos da Copa do Mundo.
Como jogador foi campeão das Copas do Mundo de 1958, na Suécia, e 1962, no Chile. Inclusive, o Velho Lobo estava em campo na partida contra a Inglaterra pelas quartas de final do Mundial no Chile, vencida pelo Brasil por 3 a 1.
Em 1970, Zagallo assumiu o Brasil apenas três meses antes da Copa, após a demissão de João Saldanha. Conquistou o tricampeonato, e a Taça Jules Rimet. Seguiu no cargo para a Copa de 1974, ficou apenas na quarta colocação.
Foi campeão em 1994 como auxiliar técnico de Carlos Alberto Parreira. Voltou a treinar a Seleção Brasileira conquistando bronze nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, Copa da Confederações e América de 1997. Porém, ficou apenas com o vice em 1998.
Retornaria novamente como coordenador técnico de Parreira, durante a campanha para a Copa de 2006. Sendo campeão da Copa América de 2004 e das Confederações de 2005.