ERRO em CONTRATO custa R$ 70 MI ao PALMEIRAS

Erro de Contrato Causa Prejuízo de R$ 70 Milhões ao Palmeiras

O Clube de Futebol Palmeiras enfrentou uma situação financeira desafiadora, decorrente de um erro de gestão. Uma rescisão de contrato com a Samsung resultou em um processo judicial milionário.

O Início do Problema

Luiz Gonzaga Belluzzo, então presidente do Palmeiras, admitiu que a gestão do tema foi um erro. A empresa Samsung entrou com uma ação na Justiça que tramita desde 2010 e já venceu em duas instâncias. O valor cobrado ao Palmeiras é de cerca de R$ 70 milhões com as correções monetárias.

A Situação do Clube

Ao assumir o Palmeiras, Belluzzo se deparou com dívidas que inclusive poderiam resultar em cadeia. Impostos não pagos, atraso de salário e de imagem eram apenas algumas das questões pendentes. Ele relatou que a situação financeira do clube era crítica e que a gestão teve que usar o dinheiro depositado pela Fiat para outros fins.

O Contrato com a Samsung

O Palmeiras firmou um contrato em 2009 de três anos com a Samsung, no qual recebia R$ 15 milhões a cada temporada. Em junho de 2010, o clube decidiu rescindir o contrato para voltar a estampar a marca da Fiat, por um acordo que rendeu R$ 26 milhões durante um ano e meio.

A Justiça

A Samsung, que esperava receber uma multa pela rescisão do contrato, nunca recebeu esse valor. O assunto foi parar na Justiça, e o Palmeiras foi condenado a pagar em primeira e segunda instância. O clube ainda pode recorrer a instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou o Supremo Tribunal Federal (STF).

As Consequências para o Palmeiras

O valor de R$ 70 milhões é uma quantia significativa para qualquer clube de futebol. Para o Palmeiras, esse valor poderia ser usado para contratar novos jogadores, investir em infraestrutura ou quitar dívidas. Além disso, a imagem do clube foi prejudicada, tanto em nível nacional quanto internacional.

Aprendizado para o Futuro

Esse caso serve como um alerta para outros clubes de futebol. É essencial ter uma gestão eficiente e transparente para evitar situações como essa. Além disso, é crucial que os contratos sejam lidos e compreendidos completamente antes de serem assinados.

O Palmeiras é um dos clubes mais tradicionais e amados do Brasil. Apesar deste revés, o time continua lutando e se esforçando para trazer alegria e orgulho aos seus torcedores. Com certeza, o clube aprenderá com este erro e se esforçará para evitar situações semelhantes no futuro.

Defensoria Pública RECOMENDA veto a construção de novo CT

A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPBA) sinalizou uma orientação aos entes públicos que podem afetar as atividades do Bahia SAF. O motivo é a intenção da empresa que administra o futebol do Esporte Clube Bahia de edificar um novo Centro de Treinamento (CT) para o time, uma ação que a defensoria sugere ser vetada. O local selecionado estava próximo à comunidade quilombola do Quingoma, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Recomendação Conjunta

A orientação é uma iniciativa conjunta com a Defensoria da União (DPU) e Ministério Público Federal (MPF) e visa proteger os direitos da comunidade diante da possível construção do novo CT do Esquadrão. O documento foi emitido na última quarta-feira (21) e foi endereçado ao Governo do Estado da Bahia, Prefeitura de Lauro de Freitas e ao Bahia Sociedade Anônima de Futebol (SAF).

Essa orientação tem um caráter preventivo e busca guiar os agentes econômicos e as autoridades públicas para prevenir futuros problemas que possam afetar o território quilombola.

Solicitação à Bahia SAF

Quanto à Bahia SAF, a DPBA, a DPU e o MPF pediram que a entidade reconsiderasse e desistisse de escolher áreas pertencentes ao território tradicional para a construção do CT. No total, a empresa que controla o futebol do Bahia terá 15 dias para responder e fornecer informações sobre as ações adotadas para prevenir tais problemas.

Essa orientação foi assinada pelo Grupo de Trabalho (GT) de Igualdade Étnica, pelo Núcleo de Equidade Racial e pela coordenação de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado da Bahia.

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