Ednaldo ainda é PRESIDENTE da CBF, Documento não cita destituição

Presidente foi destituído da presidência da CBF na última quinta-feira (07), pela justiça carioca

 

Contrariando as expectativas desta segunda-feira (11), Ednaldo Rodrigues permanece como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Após a notícia da aprovação unânime de sua destituição na quinta-feira (7), um documento divulgado hoje não faz menção ao afastamento do mandatário, conforme informado pelo jornal “O Globo”. O documento liberado pelo Tribunal Regional do Rio de Janeiro (TJRJ) aborda apenas a ilegitimidade do Ministério Público ao assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Ednaldo ainda é PRESIDENTE da CBF, Documento não cita destituição

Ednaldo ainda presidente

Os desembargadores analisaram como ilegalidade o Termo de Acordo de Contuda (TAC) assinado entre o Ministério Público e a CBF. Afinal, indicam que o órgão não possui legitimidade para se envolver em assuntos da Confederação Brasileira de Futebol. O acordo foi  em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo para presidente da entidade por um mandato de quatro anos.

Expectativas para a Certidão de Apelação

A perspectiva é que a questão do afastamento de Ednaldo seja abordada na “certidão de apelação”. Até o momento, essa parte do documento não foi divulgada, e o voto do desembargador Mauro Martins, que sugeriu a substituição de Ednaldo por José Perdiz, ainda não foi anexado ao processo.

Reação da ANAF

Salmo Valentim, presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol do Brasil (ANAF), enviou uma nota ao jornalista Venê Casagrande, expressando sua insatisfação com Ednaldo Rodrigues. Valentim parabenizou a justiça brasileira por afastar o que ele chamou de “PIOR PRESIDENTE” da história recente da CBF. Ele destacou a oportunidade de um novo momento para a arbitragem brasileira, livre da influência de um dirigente vingativo.

Chamado à Ação

Valentim chamou clubes e federações a se manifestarem contra o retorno de Ednaldo Rodrigues, enfatizando a necessidade de a arbitragem trilhar seu caminho independente da CBF. Ele ressaltou a importância de qualificar os árbitros para evitar erros prejudiciais como os observados na última edição do Campeonato Brasileiro.

A reviravolta surpreendente na situação de Ednaldo Rodrigues gera incertezas sobre o futuro da presidência da CBF. Enquanto isso, a reação de Salmo Valentim reflete o clima de insatisfação e a esperança de uma nova era para a arbitragem brasileira. O desenrolar desse cenário promete ser acompanhado de perto pelos envolvidos no futebol nacional.

Ednaldo Rodrigues é o quinto presidente seguido da CBF a ter algum problema com a Justiça. Antes, Ricardo Teixeira foi banido de qualquer atividade ligada ao futebol, condenado por suborno. Depois, José Maria Marín chegou a ser preso nos EUA. Já Marco Polo Del Nero é investigado por corrupção, enquanto Rogério Caboclo foi afastado acusado de assédio sexual.

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