Seleção Brasileira: Danilo fala sobre “vingança” em Copa América

Jogador comentou sobre a convocação de Dorival Júnior

Uma acerto de pendências. Assim tem sido descrito o caminho de Danilo, o lateral-direito da seleção brasileira, em relação à Copa América nos Estados Unidos.

A competição está prestes a iniciar dentro de duas semanas. Antes disso, o Brasil terá dois amistosos e, depois disso,  começa o torneio de seleções.

Danilo fala sobre ausências

Como um dos líderes da Seleção, Danilo enfrentou ausências em duas edições do torneio por conta de lesões. Além disso, o jogador também experimentou o gosto amargo do vice-campeonato na última edição, em 2021.

No entanto, em contraste a tudo isso, na conquista de 2019, quando o Brasil sagrou-se campeão, ele não integrava o grupo.

Em entrevista para a CBF, o jogador comentou sobre as últimas Copas Américas:

“Tenho algumas coisas que estão me guiando nesse início de preparação. Fiquei fora de duas Copas Américas em 2015 e em 2016 por causa de uma lesão no tornozelo e perdi a final de 2021. Então, eu tenho um sentimento que a Copa América ainda me deve qualquer coisa.”

“Estou com um sentimento de me preparar da melhor maneira possível, de dar a minha contribuição da melhor forma. Como falei, acho que a Copa América me deve qualquer coisa e eu vim aqui para buscar”, completou Danilo.

Danilo e as convocações de Dorival

Titular nas Copas de 2018 e 2022, e mantendo sua posição na última, Danilo esteve em campo nos primeiros jogos da Seleção sob o comando de Dorival Júnior, em março.

No entanto, agora enfrenta a competição de Yan Couto pela titularidade:

“Estar aqui na Seleção Brasileira representa sempre o passo mais importante da carreira do jogador. E seguir aqui por 13 anos, prestes a completar 33 anos de idade, é ainda mais gratificante. Mostra que eu fui linear no meu trabalho, que segui uma conduta com dedicação. Sempre procurei evoluir, estar na minha melhor condição e assim poder ser chamado mais uma vez.”

Experiência na Seleção Brasileira

Sendo o jogador de linha mais experiente entre os convocados para a Copa América e um dos que mais tempo tem na Seleção, o lateral se destaca não apenas por esses atributos.

No entanto, ao mesmo tempo, chama atenção também por suas características pessoais, o que o coloca naturalmente como um dos líderes do grupo:

“Existe o tempo certo da conversa, o tempo certo da intervenção com a fala. A maior parte é pelos atos. Mostrar nos treinamentos, na conduta, no dia a dia, o quão grande é vestir a camisa da Seleção Brasileira. A minha maneira de inspirar (os mais jovens) é demonstrando que depois de tanto tempo treino com muita intensidade.”

“E, claro, procuro, quando é o momento justo, fazer as intervenções pela conversa, de contar histórias e humanizar aquilo que é a minha trajetória, fazer com que eles também se sintam parte de tudo isso que a gente está tentando construir”, afirmou.

A Seleção disputará um amistoso contra o México neste sábado e, em seguida, enfrentará os Estados Unidos no dia 12. A estreia na Copa América está marcada para o dia 24, contra a Costa Rica.

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