Presidente do Santos fala sobre risco de Transfer Ban
Marcelo Teixeira comenta sobre o risco do Peixe ser impedido de realizar transferências
Na janela de transferências de janeiro o Santos foi uma das equipes que mais se reforçou. Com a queda para segunda divisão houveram muitas chegadas e partidas do Time da Vila. No entanto, o Peixe possui algumas pendências e pode ser impedido de realizar novas transações e segundo o presidente Marcelo Teixeira, o risco é real.
As dívidas do Santos
O Santos ainda busca uma solução para a dívida com o Krasnodar, da Rússia, pela compra do meia peruano Christian Cueva. O clube cobra um valor de pouco mais de US$ 4 milhões (cerca de R$ 25 milhões) ainda não pagos pelo Alvinegro Santista.
No entanto, de acordo com o presidente Marcelo Teixeira a situação não é simples. Segundo o mandatário santista em entrevista para o site GE, o clube tem tentado negociar a dívida com os russos para evitar uma nova punição pela FIFA, mas esbarra em dificuldades.
“O transfer ban estamos em negociações. Entendemos que há uma desconfiança natural. Estamos tentando mostrar diferente, oferecendo garantias para demonstrar que o Santos tem capacidade de honrar com os parcelamentos. Mas há uma dificuldade nítida e o Santos corre o risco”, declarou Teixeira.
O Santos tem até a última semana de março para resolver a pendência. Caso não consiga, sofrerá “transfer ban” e não poderá registrar novos jogadores, conforme já notificado pela FIFA.
As tentativas de parcelamento do valor foram recusadas pelo time russo. O mesmo só aceita envolver jogadores caso o Peixe abra negociações pelo zagueiro Joaquim. O que foi descartado pelo presidente Marcelo Teixeira.
Caso Carille sem solução
O mandatário também falou sobre o caso envolvendo a saída do técnico Fábio Carille do V-Varen Nagasaki, do Japão. O time japonês teve uma ação protocolada na FIFA contra o técnico e sua comissão técnica referente a pedidos de penalidades e outras cobranças devido ao cancelamento dos contratos dos profissionais.
Segundo Marcelo Teixeira, o clube possui uma segurança jurídica na questão envolvendo Carille.
“Carille não recebemos nada. Por parte do Santos há uma segurança na situação porque há um imbróglio jurídico trabalhista em que o Santos ,até aqui, não tem qualquer envolvimento, a não ser que tenha algo mais na frente envolvendo a comissão”, declarou