Rafinha solta o verbo e diz que não gostaria de ver Ancelotti na Seleção: “Tradição!”

O lateral do São Paulo é um velho conhecido do treinador italiano

Campeão da Copa do Brasil com o São PauloRafinha deu uma entrevista ao Boleiragem, programa do sportv. Além de falar sobre a sua carreira, o lateral deu sua opinião sobre a seleção brasileira.

A CBF quer assinar com Carlo Ancelotti, treinador já conhecido por Rafinha. Porém, o lateral afirmou que é contra a contratação de um técnico estrangeiro para assumir a equipe e afirmou que gostaria que a tradição fosse mantida.

Quer um treinador brasileiro

Rafinha reconheceu que sua opinião pode ser bastante diferente a de muitas pessoas, mas destacou que a tradição de ter um técnico brasileiro é fundamental. “Minha opinião pode ser contra a de muita gente, mas tem que ser um treinador brasileiro”, começou o lateral do São Paulo.

“Minha opinião vai ser sempre essa, a tradição, por ser o país do futebol, sempre teve grandes seleções, pentacampeão, e com treinador brasileiro. Agora, porque perdeu a Copa, não tem bons resultados, tem que vir um estrangeiro. Sou a favor de um treinador brasileiro”, afirmou o jogador, quando questionado sobre o assunto.

Carinho por Ancelotti

Rafinha passou muito tempo jogando no futebol europeu. Por isso, tem um certo carinho por Carlo Ancelotti. O lateral citou que, enquanto estava no Bayern de Munique, da Alemanha, o técnico tentou fazer com que ele fosse para o Napoli, clube italiano, na qual comandava.

Mesmo assim, Rafinha cita que gostaria que o técnico da seleção continuasse a ser algum brasileiro. “Apesar de ele ser um treinador muito vitorioso, meu amigo, tentou me levar para o Napoli, mas eu estava no Bayern (de Munique). Tenho o maior carinho, mas torço para que seja um brasileiro”, complementou o jogador.

Amizade

Aos 38 anos de idade, o lateral contou sobre a sua relação de amizade com o filho do técnico italiano, o assistente técnico Davide Ancelotti. O lateral, inclusive, já foi treinado pelo possível treinador da seleção brasileira quando atuava pelo futebol alemão. Por isso, Rafinha comentou sobre o trabalho de seu “ex-professor”.

“Quem sou eu para falar do Ancelotti, do currículo dele, do jeito dele de trabalhar? Trabalhamos juntos no Bayern de Munique juntos, fomos campeões, tive a oportunidade de jogar muitas partidas com ele no comando”, começou o lateral, atualmente no São Paulo.

Rafinha ainda comparou Carlo Ancelotti com Dorival Júnior. De acordo com o atleta, os dois têm um estilo parecido de trabalhar: são paizões. “É um treinador da escola antiga, do futebol italiano, já trabalhou com muitos jogadores. Tem aquele estilo paizão de comandar, como o Dorival, que preza muito pelo bom ambiente”, afirmou ele.

O lateral complementou os elogios tecidos a Ancelotti. “Muito bom treinador, dispensa comentários. Os times que ele pegou também, só grandes, com “matéria-prima” boa. Tenho o maior respeito, sou suspeito de falar”, disse ele.

Curiosidade

Por fim, ainda na entrevista para Roger Flores e Caio Ribeiro, Rafinha brincou e citou a sua curiosidade em saber da resposta tão esperada de Ancelotti. Aos risos, o lateral revelou que não teve coragem de conversar com o treinador para saber se irá assumir a seleção brasileira ou não. “Eu queria perguntar (se já está acertado), mas ainda não tive coragem”, revelou o lateral.

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