Preso, Daniel Alves poderá receber até R$ 50 MI do GOVERNO da Espanha, entenda a situação
Em meio a uma situação controversa, o jogador Daniel Alves está envolvido em um processo judicial contra a Agência Tributária da Espanha. Conforme relatos, o atleta pode ser beneficiado com a devolução de até 9,2 milhões de euros, o equivalente a aproximadamente R$ 49,4 milhões de acordo com a cotação atual. A questão fiscal envolvendo o jogador brasileiro tem gerado discussões e levantado questionamentos sobre a aplicação das leis tributárias no país.
Entenda o Caso
Recentemente, um desdobramento judicial envolvendo o ex-jogador de futebol Daniel Alves chamou a atenção. Após um recurso interposto pelo atleta, a Justiça espanhola determinou que o governo terá que devolver a quantia de 1,2 milhão de euros, o equivalente a cerca de R$ 6,4 milhões, referentes a impostos retidos pela Agência Tributária da Espanha. Essa retenção diz respeito aos pagamentos relativos à temporada 2013-14, período em que Alves atuava pelo Barcelona. A decisão judicial foi oficializada em 22 de fevereiro, no mesmo dia em que o ex-jogador foi condenado a quatro anos e meio de prisão por um caso de estupro.
Paralelamente a essa questão, há pelo menos outros cinco pedidos similares em andamento, os quais, se aprovados, poderiam resultar em um montante total de 9,2 milhões de euros, aproximadamente R$ 49,4 milhões, a favor de Daniel Alves, considerando o valor já concedido anteriormente. Essas informações foram obtidas por meio de documentos aos quais o UOL teve acesso, evidenciando a complexidade e os desafios enfrentados pelo ex-jogador no âmbito judicial e fiscal.
Defesa de Daniel Alves
A estratégia da defesa de Daniel Alves em relação à dívida com a Agência Tributária da Espanha pode ter um impacto significativo em seu caso judicial em curso. Segundo fontes ligadas ao processo, os advogados do ex-jogador pretendem utilizar os pagamentos a serem recebidos como uma espécie de garantia para protocolar um novo pedido de liberdade provisória. A intenção é demonstrar que Alves não tem interesse em deixar o país, eliminando assim o argumento do “risco de fuga” que foi mencionado durante todo o processo como justificativa para mantê-lo sob custódia.
A condenação de Daniel Alves a quatro anos e seis meses de prisão por estupro está sujeita a recurso, tanto por parte da defesa quanto da acusação. Ambas as partes manifestaram insatisfação com o resultado do julgamento e têm até o dia 7 de março para apresentar seus recursos. Esse prazo marca o início de uma nova fase no processo, na qual serão analisados os argumentos e as evidências apresentados pelas partes, com vistas a uma possível revisão ou confirmação da sentença.
Diante desse cenário, o desfecho do caso de Daniel Alves permanece incerto, enquanto os trâmites legais seguem em andamento. A utilização da dívida tributária como uma estratégia para assegurar a permanência do ex-jogador na Espanha adiciona uma camada de complexidade ao processo, ressaltando a importância das nuances legais e dos argumentos apresentados pelas partes envolvidas.
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