Modelo reabre caso de estupro contra CR7

CR7 terá dor de cabeça nos próximos dias. A modelo Katheryn Mayorga e seus advogados entraram com pedido de reabertura no tribunal de apelação que deve ouvir os argumentos da acusação e decidir se o pedido contra Cristiano Ronaldo, do Al-Nassr, deve ser atendido. A americana quer uma indenização superior de 375 mil dólares, o que equivale aproximadamente R$ 1.930.537,50, valor dado pelo jogador em acordo na época. O suposto crime ocorreu em 12 de junho de 2009, no hotel Palms, em Las Vegas, nos EUA. Mas americana só fez a denúncia em setembro de 2018. O caso foi arquivado depois do julgamento em 2022.

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Após uma reportagem da revista alemã Der Spiegel, que apresentou provas contundentes ao condado de Clark, em Las Vegas. Katheryn Mayorga deu uma entrevista alegando ter ficado em silêncio todo esse tempo devido um documento assinado por ela comprometendo que não iria divulgar a história à imprensa.

Na época, Cristiano Ronado estava para ser transferido do Manchester United para o Real Madrid. Segundo a acusação, jogador estava na cidade e convidou Katheryn e suas amigas a irem para sua cobertura no local. Quando no apartamento teria oferecido roupa para as moças entrarem na jacuzzi, assim quando estava se trocando a modelo foi atacada pelo jogador.

Cristiano, alega a mulher, teria pedido para que ela fizesse sexo oral, mas ela não aceitou, mesmo assim ele a levou para o quarto e estuprado enquanto ela gritava “Não, não, não…” Na acusação, há também a informação de que CR7 apenas pediu desculpa.

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De acordo com Katheryn, Cristiano teria oferecido US$ 375 mil para que a americana não divulgasse o ocorrido. Mas o que tudo indica é que a modelo voltou atrás no acordo em 2018. A intenção do processo seria anular o documento do acordo, acusando dessa forma Cristiano Ronaldo de aproveitar da fragilidade emocional e para obrigá-la a assinar o contrato de silêncio para receber o valor.

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Depois de ser orientada por advogados de trazer o caso à tona, Katheryn resolveu pedir um valor acima do que foi acordado na época. O valor solicitado é de 64 milhões de euro, sendo 20 milhões pela “dor e sofrimento passados”, 20 milhões por “dor e sofrimento futuros” e outros 20 milhões por punição ao jogador. Os outros 4 milhões seria despesas com advogados.

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No dia 10 de junho de 2022, a juíza Jennifer Dorsey não acatou a denúncia apresentada por Katheryn. No começo do processo, a moça não havia revelado a identidade do atleta que a estuprou. Os representantes do jogador chegou a oferecer um novo acordo com pagamento de R$ 2 milhões para retirar a denúncia e pelo absoluto sigilo.

Sem as provas contundentes a justiça dos Estados Unidos acabou decidido não processar o jogador. Na época, a juíza afirmou que Cristiano Ronaldo foi prejudicado pela conduta da acusação. Um juiz recomendou que o arquivamento por considerar que a denúncia havia sido baseada em documentos vazados pela imprensa.

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O atleta sempre negou todas as acusações, mas confirmou que a relação foi consensual. Os advogados do craque classificaram a entrevista feita por Katheyn à revista alemã como “violação de direitos pessoais” do cliente e “é inadmissível quanto a sua privacidade”. Em uma live nas suas redes sociais, o jogador afirmou que se tratava de uma “mentira” e que estavam querendo se promover por meio do seu nome.

No ano passado o jogador chegou a pedir uma indenização milionária por causa da denúncia para a americana de R$ 3,27 milhões. O responsável pelo pagamento  fosse o advogado da moça, Leslie Stovall . Segundo a defesa do jogador, o advogado teve  uma “conduta de má fé” ao usar de forma indevida arquivos vazados pela imprensa para dar continuidade ao caso.