Liga Forte Futebol deve fatiar direitos de transmissão é o que afirma presidente da liga
Liga Forte Futebol Planeja Estratégia Inovadora para Venda de Direitos de TV
Diante da falta de acordo com a Libra, a Liga Forte Futebol (LFF) está planejando uma abordagem inovadora para a venda dos direitos de transmissão dos clubes da Série A do Brasileirão 2025. A estratégia envolve a fragmentação da venda, seguindo o modelo adotado no Campeonato Paulista, que conta com quatro plataformas diferentes de transmissão. O objetivo principal por trás dessa iniciativa é impulsionar as receitas dos clubes participantes.
Os clubes que compõem a Série A do Brasileirão, sob a égide da Liga Forte Futebol, incluem Fluminense, Internacional, Athletico-PR, Fortaleza, Cuiabá, Atlético-GO, Goiás, América-MG, além de Vasco, Cruzeiro e Botafogo.
Marcelo Paz, presidente da LFF e CEO da SAF do Fortaleza, revelou durante uma entrevista coletiva que a liga pretende dividir os direitos de transmissão dos 11 times da Série A. Essa decisão vai de encontro à abordagem da Libra, que está em negociações com a Globo, buscando um acordo diferente.
Liga Forte Futebol Adota Estratégia Inovadora para Venda de Direitos de TV
A Liga Forte Futebol (LFF) está tomando uma abordagem inovadora na negociação dos direitos de transmissão de seus clubes para o Brasileirão-2025. Diante da falta de acordo com a Libra, a LFF planeja fatiar a venda desses direitos, seguindo o modelo bem-sucedido adotado pelo Campeonato Paulista, que conta com quatro plataformas diferentes de transmissão. Essa estratégia visa aumentar as receitas e garantir uma ampla cobertura dos jogos.
De acordo com Marcelo Paz, presidente da LFF e CEO da SAF do Fortaleza, a decisão de fatiar os direitos de transmissão foi respaldada por todos os 11 clubes da Série A do Brasileiro. Isso significa que pode haver transmissões para TV Aberta, TV Fechada e canais de streaming. Com jogos de mandantes de 11 times, a LFF estima que isso representaria aproximadamente 55% do Brasileirão, oferecendo uma cobertura abrangente e diversificada.
As negociações já estão em andamento com diversos veículos de mídia, após a LFF ter feito uma proposta à Globo, que não obteve resposta, e contatado outras emissoras. Paz destacou a importância de seguir esse modelo, citando o sucesso alcançado pelo futebol paulista, que aumentou em 41% os direitos de transmissão para seus clubes ao fatiar a venda. Além disso, ele ressaltou o interesse de várias outras plataformas de streaming, como Cazé TV, HBO, Record, Paramount e Disney, em entrar no mercado brasileiro de futebol.
Com essa abordagem inovadora, a Liga Forte Futebol busca garantir uma distribuição justa dos direitos de transmissão e maximizar as oportunidades de receita para seus clubes, ao mesmo tempo em que oferece aos torcedores uma ampla gama de opções para acompanhar os jogos do Brasileirão.
Disputa por Direitos de Transmissão do Brasileirão-2025
A disputa pelos direitos de transmissão do Brasileirão-2025 está cada vez mais acirrada, com a Live Mode e a Liga Forte buscando um acordo lucrativo para seus clubes. Inicialmente, a projeção era de que esses direitos fossem responsáveis por entre 50% e 60% do total de receitas televisivas. No entanto, a Libra caminha para fechar um acordo com a Globo no valor de R$ 1,3 bilhão, o que coloca pressão sobre a Live Mode e a LFF para conseguirem uma quantia semelhante ou superior.
Marcelo Paz, presidente da Liga Forte Futebol e CEO da SAF do Fortaleza, enfatizou a importância de obter um valor significativo pelos direitos de transmissão. Ele destacou que o mercado fornecerá uma ideia precisa do valor desses direitos, e os clubes acreditam no potencial para maximizar a arrecadação. Do total dos direitos, 20% pertencem aos investidores Carlos Gamboa e ao fundo General Atlantic.
Paz ressaltou a determinação em negociar os direitos de transmissão de forma a garantir um ganho interessante comparado ao ciclo anterior, que se encerrou em 2024. Ele enfatizou que cada bloco está seguindo seu próprio caminho e que a LFF, com seus 11 clubes da Série A, está focada em maximizar a receita para todos os envolvidos. No entanto, a decisão dos presidentes dos clubes da Libra, em 9 de fevereiro, de seguir a negociação com a Globo tornou a unificação improvável e colocou pressão sobre os cartolas que integram o outro bloco, formado pela Liga Forte Futebol e o Grupo União.
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