La 12: Líderes de Torcida que são TEMIDOS na Argentina, estão no Brasil para Final da Libertadores

A Chegada da La 12 ao Brasil para a Final da Libertadores

A famosa torcida organizada do Boca Juniors, conhecida como “La 12”, está a caminho do Rio de Janeiro, Brasil, para a final da CONMEBOL Libertadores. Com o jogo marcado para o dia 4 de novembro, a partida decisiva será contra o Fluminense e transmitida ao vivo pela ESPN no Star+.

Quem é Torcida a La 12?

A La 12 é a maior torcida organizada do Boca Juniors e uma das mais temidas na Argentina. A organizada foi pioneira em transformar a ideia de torcida em algo muito mais complexo e lucrativo, com diversas fontes de renda que vão além do apoio ao time de futebol.

Os Líderes da La 12

Rafael Di Zeo e Mauro Martín são os líderes atuais da La 12. Ambos têm um histórico repleto de controvérsias e problemas legais, mas conseguiram se livrar da maioria das acusações e continuam à frente da organizada.

Rafael Di Zeo

Di Zeo assumiu o controle da La 12 após a morte do então líder, José Barrita, conhecido como “Abuelo”. Com uma abordagem ainda mais profissional que seu antecessor, Di Zeo elevou o status da organizada, envolvendo-a em diversas brigas violentas e polêmicas.

Mauro Martín

Martín assumiu a liderança da La 12 durante o período em que Di Zeo esteve preso, em 2007. No entanto, ao ser liberado, Di Zeo solicitou a devolução do comando, o que resultou em uma guerra interna pelo poder dentro da organizada.

La 12
Foto: Alejandro/Getty Images

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A Guerra Interna da La 12

A disputa entre Di Zeo e Martín pelo controle da La 12 culminou em uma série de incidentes violentos, incluindo um ataque com metralhadoras a um ônibus carregado de torcedores de Martín. No entanto, após uma série de negociações, os dois líderes conseguiram resolver suas diferenças e Martín aceitou retornar ao papel de vice-líder.

Presença da La 12 no Brasil

Apesar de proibidos de frequentar estádios na Argentina, Di Zeo e Martín conseguem acompanhar os jogos do Boca Juniors em outros países, onde a proibição não se aplica. Por isso, os dois líderes da La 12 estão se dirigindo ao Brasil para o jogo final da Libertadores.

Ameaças e Controvérsias

A chegada da La 12 ao Brasil foi marcada por polêmicas, após torcedores do Fluminense terem supostamente agredido membros da organizada que já estavam no Rio. Di Zeo respondeu com uma ameaça velada em suas redes sociais, aumentando a tensão antes do jogo decisivo.

Se querem guerra, guerra vamos lhe dar”, publicou.

O Futuro da Torcida La 12

Apesar das controvérsias e problemas legais, a La 12 continua sendo uma força poderosa no futebol argentino. Com uma estrutura organizacional sólida e fontes de renda diversificadas, a organizada do Boca Juniors continua a ser um exemplo de como uma torcida organizada pode ir além do simples apoio a um time de futebol.

A final da CONMEBOL Libertadores promete ser um evento emocionante, tanto dentro como fora do estádio. Com a La 12 em solo brasileiro, o clima para o jogo está mais tenso do que nunca. No entanto, a esperança é de que a partida seja lembrada pelo futebol e não pela violência fora de campo.

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