ESQUENTOU: John Textor responde Leila Pereira, veja os detalhes das PROVOCAÇÕES
As trocas de farpas entre John Textor e Leila Pereira continuam após suspeitas de manipulação no Campeonato Brasileiro. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, chamou Textor de “desequilibrado” em relação às alegações de manipulação.
Resposta de Textor: “Equilíbrio no 11 x 10”
Nesta quinta-feira (7), John Textor, dono da SAF do Botafogo, respondeu diretamente a Leila Pereira por meio de uma nota em seu site oficial. Ele questionou a noção de “equilíbrio” no futebol e apontou que o Palmeiras se beneficiou da vantagem “11 x 10” em diversas ocasiões durante a temporada, enquanto o Botafogo não desfrutou desse benefício.
John Textor afirmou que o Botafogo enfrentou uma concorrência agressiva e não usufruiu do benefício do “11 x 10” em nenhum momento, destacando a disparidade nas situações vivenciadas pelos clubes.
Alegações de Outros Clubes
O empresário também mencionou que não está sozinho em suas considerações sobre o Palmeiras, afirmando que outros clubes compartilham da mesma perspectiva. Ele apontou para a percepção prévia de que o Palmeiras se beneficiava de decisões tendenciosas da arbitragem antes de sua chegada.
Pedido ao STJD e Resposta da Entidade
John Textor enviou um ofício ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), solicitando investigação sobre condutas da arbitragem no Brasileirão de 2023 e regulamentação da profissão de árbitro. O STJD determinou o arquivamento do pedido, considerando as razões apresentadas como “subjetivas e sem consistências”.
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Nota divulgada na íntegra de John Textor
“Resposta Pública aos Comentários da Presidente do Palmeiras:
Entendo que a Sra. Pereira ficaria chateada com nosso processo no Judiciário. Ataques pessoais, entretanto, não ajudam ninguém, então eu não repetiria tal prática em resposta.
Ela sempre foi gentil comigo e lamento que as graves circunstâncias de erro de arbitragem, e provável manipulação de jogo, posicionem o Botafogo como adverso aos seus interesses. Continuo comprometido em trabalhar com o Palmeiras, e com todos os clubes do Brasil, em apoio a uma nova liga que estabelecerá padrões apropriados de fair play para a nossa competição nacional.
Nunca sugeri que ela fosse pessoalmente responsável pelas ações curiosas e pelas forças externas que apoiam o sucesso de sua equipe. Ironicamente, como ela sugere que nossa investigação deve significar que estou “desequilibrado”, gostaria de lembrá-la que é um campo de jogo equilibrado e equitativo que esperamos alcançar… para o benefício de todos os clubes e para o benefício do Brasil.
Sobre o tema “equilíbrio”, é preciso observar que a sua equipe vive num mundo onde “11 x 10” representa “equilíbrio”. Seu time, o Palmeiras, se beneficiou da vantagem “11 x 10” 11 vezes durante a temporada de 2023, ano em que os times da Série A recebem esse benefício 3 vezes, em média.
O Botafogo, que este ano enfrentou uma concorrência agressiva (suportando diversas ações violentas bem documentadas), em nenhum momento usufruiu do benefício do “11 x 10”. Essa estatística, é claro, não faz menção a pelo menos três cartões vermelhos evidentes que deveriam ter sido emitidos ao Palmeiras, conforme bem documentado nos autos de relatórios independentes da nossa ação no STJD.
É sabido que outros clubes pensam da mesma forma, já que há muito se considerava que o Palmeiras (antes da minha chegada) se beneficiava da compaixão tendenciosa da proteção do árbitro.
Mais uma vez, as questões de preconceito, erro e manipulação têm sido um problema no futebol. No Brasileirão 2023, fornecemos evidências que mostram que o problema teve um efeito material no resultado da tabela do campeonato.
A única diferença este ano é que a SAF Botafogo é a primeira a submeter, ao judiciário governante, análises avançadas e confirmação independente de problemas que acreditamos que possam ser resolvidos no futuro… para o benefício de todos nós.
Dona Pereira…Parabéns pelo seu Brasileirão 2023” – publicou John Textor.