John Textor foi intimado a depor na Polícia Cívil do Rio de Janeiro

Empresário afirma ter se apresentado por vontade própria, porém a corporação nega esta versão

O dono do Botafogo, John Textor, parece que se envolveu em mais uma polêmica. Isso porque na última quinta-feira (04), Textor prestou depoimento na polícia civil do Rio de Janeiro. Porém, o empresário alega que foi por vontade própria, já a corporação alega ter intimado o americano.

Mais uma polêmica para John Textor

Nesta sexta-feira (05), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro divulgou uma nota informando que John Textor foi convocado para prestar depoimento, o que ocorreu na quarta passada. Em declarações dadas no Estádio Nilton Santos e em suas redes sociais, o proprietário do Botafogo declarou ter solicitado a reunião com as autoridades.

Um inquérito foi aberto na Delegacia do Consumidor (DECON) para investigar as afirmações do americano sobre uma possível manipulação de resultados no futebol brasileiro. Textor se comprometeu a fornecer evidências, mas ainda não o fez. Ele se comprometeu a entregá-las dentro de 10 dias.

O depoimento e a declaração

John Textor chegou ao Rio de Janeiro na tarde de quarta-feira e foi diretamente do aeroporto para a Cidade da Polícia, onde prestou depoimento por três horas. Ele saiu do local enquanto o jogo entre Botafogo e Junior Barranquilla pela Libertadores estava em andamento.

O americano chegou ao Estádio Nilton Santos durante o intervalo, quando o time colombiano já estava vencendo por 3 a 1, resultado final da partida. Durante entrevista, no mesmo dia, chegou a comentar sobre o depoimento.

“Hoje (quarta) eu finalmente pude fazer com que os procuradores combinassem minha ida à polícia. Eu fui, comecei o processo, entreguei muitas provas, dei meu depoimento”, declarou John Textor.

Nota da Polícia Civil

“A Polícia Civil informa que o citado foi intimado e prestou depoimento. Ele ficou de entregar provas que corroborem as informações prestadas. As investigações estão a cargo da Delegacia do Consumidor e do Ministério Público, e seguem sob sigilo”, Nota oficial da Polícia Civil, publicada nesta sexta-feira (05).

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