Jogador NEGA boicote contra treinadores do Botafogo
Rafael comentou sobre a saída de Bruno Lage
O Botafogo encerrará sua participação no Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira (6). O time enfrenta o Internacional, às 21h30 (horário de Brasília), no Beira-Rio.
O time era um dos favoritos a conquistar o título nacional. Porém, mudanças no comando foram apontadas como a principal causa para a queda de desempenho da equipe carioca.
No fim do primeiro turno, o português Luís Castro deixou o comando da equipe, que, na época, estava na liderança do Campeonato Brasileiro. Desde então, ninguém se manteve no cargo. Bruno Lage, inclusive, foi uma das mais polêmicas.
Conforme informações do ge, os jogadores desempenharam um papel crucial na decisão de demitir o treinador português. Na ocasião, o também português deixou Tiquinho Soares, artilheiro do time, no banco de reservas e promoveu a entrada de Diego Costa.
Rafael nega
No entanto, o lateral-direito Rafael, considerado uma das lideranças do grupo, negou qualquer envolvimento suposto. “Só pra deixar claro que não liderei reunião nenhuma, nem jogando eu estou”, disse o jogador, por meio de suas redes sociais.
“Mas como hoje se coloca qualquer merda em qualquer lugar não me assusta. Mas se precisam achar um culpado podem me culpar. As pessoas aplaudem quem implanta o caos e muitas delas se escondem atrás de máscaras para fazerem isso na primeira oportunidade”, completou Rafael.
Saída de Bruno Lage
Durante a sua participação no Charla Podcast, o ex-treinador do time, Lúcio Flávio, comentou sobre o assunto. O ex-meia integrou a comissão do português, atendendo a um pedido do treinador, e teve a oportunidade de expressar suas opiniões sobre as mudanças que o novo técnico estava prestes a implementar.
Além disso, ele esteve presente em dois momentos controversos que marcaram a passagem de Lage pelo Botafogo: primeiro, quando colocou seu cargo à disposição após a derrota para o Flamengo, e segundo, quando Tiquinho Soares ficou no banco de reservas para dar lugar a Diego Costa.
“Ninguém sabia nada daquilo. Chamou atenção até para nós. Disse que queria chamar a responsabilidade para ele porque ele vinha sentindo essa pressão e obrigação de ganhar o campeonato. Isso repercutiu no grupo. Alguns jogadores não gostaram da forma como ele se pronunciou”, disse Lúcio Flávio.
“Aos poucos tentamos ajustar. Para um grupo, isso não soa bem. Os jogadores se falam, grupo de WhatsApp. As primeiras falas minhas foram no sentido de tentar refazer o clima e foi acontecendo aos poucos”, completou o ex-treinador.
“‘Bruno, esse é um jogo que a gente pode jogar com os dois, recuamos um pouco o Eduardo’. Mas ele disse na véspera que estava mais propenso a jogar com Diego. Eu disse que Tiquinho poderia ter ido para a Seleção, e que machucou, mas estava aos poucos se recuperando”, relembrou ele.
“Disse que ainda existia a expectativa e que era o artilheiro do time, ídolo da torcida, e de grande parte dos jogadores do elenco, e que isso poderia mexer no vestiário”, contou Lúcio Flávio.
“Silêncio no almoço, vestiário diferente. Vai para o jogo, aquecimento com um clima mais pesado. Depois de tudo, ele teve que entrar e fez o gol”, finalizou.