Fluminense: Marcão relembra trajetória da conquista da Libertadores e fala sobre o Pan-Americano

O auxiliar técnico pediu dispensa da CBF para estar na final da Libertadores

Em entrevista ao portal ge, Marcão, auxiliar técnico permanente do Fluminense, abriu o jogo e comentou sobre a conquista da Copa Libertadores da América. O profissional ainda contou que pediu dispensa para a CBF, ficando de fora dos Jogos Pan-Americanos, para estar na decisão.

Momento difícil

Em entrevista ao ge, Marcão abriu o jogo e relembrou toda a trajetória do Fluminense ao longo da Copa Libertadores da América. O auxiliar permanente do clube relembrou a situação envolvendo Marcelo, na partida contra o Argentinos Juniors, quando lesionou um jogador adversário.

“Contra o Argentinos Juniors, aconteceu aquela situação toda com o Marcelo. Nós vimos o Marcelo nervoso, ficamos preocupados com a reação dos jogadores. Marcelo sentiu muito, os jogadores sentiram muito”, contou Marcão.

“Mas o grupo parece que redobrou as forças. Conseguiram arrancar força que um gol foi de uma importância absurda para a gente continuar. Jogadores fizeram tudo isso para ele ter a oportunidade de estar de novo jogando”, completou o auxiliar.

Contra o Internacional, nas semifinais, a situação foi diferente – é o que garante o auxiliar. “Do outro lado tinha um grupo muito forte. Vi a chave do Fluminense, a chave do Boca, falei que a final seria Fluminense x Boca. Pessoal me olhou estranho, porque tinham clubes em momentos melhores. Mas falei que o Boca seria uma final que ninguém iria esquecer”, contou.

“Perguntaram se eu fiquei nervoso contra o Inter. Falei que na medida certa. Mas se naquele jogo contra o Inter aconteceu aquilo pra gente ficar, o título é nosso. O Enner [Valencia] perdeu dois gols que ele não perde. Deu oportunidade e matamos o jogo. Falei que depois daquilo a taça era nossa, poderiam ficar tranquilos”, disse Marcão.

John Kennedy

O autor do segundo gol do Fluminense, que decretou a vitória na final, contra o Boca Juniors, foi o jovem John Kennedy. Antes da partida, o jogador havia dito que anotaria o gol da vitória – e assim fez.

Segundo Marcão, o atacante é predestinado. “Isso é um predestinado. Esse menino é um predestinado. Você vai perguntar para todo mundo, no final cada um vai falar uma coisa muito importante, igual o Felipe Melo, do “milagre’. No final, a gente sabia que ele ia fazer o gol. Que ele estava preparado para entrar e ser decisivo. Esse menino é especial demais”, afirmou o profissional.

Libertadores e Pan-Americano

Fluminense conquistou a Copa Libertadores no mesmo dia que a seleção brasileira voltou a levar o ouro nos Jogos Pan-Americanos. Marcão faz parte da comissão técnica, mas pediu a liberação para estar junto com o Tricolor.

“Tenho que dar parabéns ao Ramon, a CBF. Entendeu e me liberou para estar aqui com os meninos. Por coincidência, as finais acabaram sendo no mesmo dia. Eles ganharam a medalha de ouro. Também mando um abraço para o Rubens Lopes, ao Mário, ao Paulo, que teve a sensibilidade de conduzir tudo isso. Já tem uma coisa pré-acordada, coisas que eles pedem pra fazer. A gente só passa o que estamos acostumados a fazer”, contou o auxiliar técnico.

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