Flamengo busca INVESTIDORES para realizar SONHO

O clube se inspirou no Bayern de Munique

A ideia de ter seu próprio estádio na área do Gasômetro está bem definida no Flamengo. Durante uma transmissão ao vivo no canal Mundo na Bola, o arquiteto Fabrício Chicca, especializado nesse assunto, reiterou os esforços do clube em atrair investidores para adquirir o terreno e financiar a construção da arena.

Chicca destacou a proposta do presidente Rodolfo Landim, que envolve a criação de uma pequena parcela da Sociedade Anônima do Flamengo (SAF) para posterior venda a uma empresa interessada.

Sonho do Flamengo

O arquiteto destacou que o sócio dessa SAF não terá poder no Flamengo“O Landim diz que vai fazer uma SAF do Flamengo e vai entregar 20% dessa SAF a um sócio. Esses 20% não vão dar direito ao cara (empresa) fazer nada, tomar nenhuma decisão no clube”, destacou Chicca.

“São apenas 20%. Mas vão receber 20% dos lucros do Flamengo para sempre. Para pegar esses 20%, essa empresa vai colocar um caminhão de dinheiro no Flamengo e esse dinheiro vai para o estádio”, disse ele, ainda em live.

Inspiração

Para o arquiteto, entretanto, essa tarefa se revela uma missão desafiadora. Além disso, Fabrício enfatizou que Landim considera o modelo adotado pelo Bayern de Munique, no qual três parceiros – Allianz, Adidas e Audi – financiaram o estádio.

No entanto, apenas a Allianz tem o nome estampado no local, enquanto Adidas e Audi exploram a arena de maneiras distintas. Implementar todos esses planos, conforme ressaltou, não será uma tarefa fácil.

“O Rodolfo Landim irá precisar achar parceiros estratégicos que tenham os mesmos objetivos que tinha a Allianz, Adidas e Audi. Se for verdade que esses três sócios possuem apenas uma ideia estratégica (no Bayern de Munique), o Flamengo terá que achar três investidores que tenha o mesmo princípio estratégico e não financeiro”, disse ele.

Fabrício explicou o seu ponto sobre o assunto. “Ou seja, colocar R$ 1 bilhão no Fla e não ter lucro. Colocar lá, para associar apenas o nome ao Flamengo. É possível? É. Fácil? Não”, concluiu

Landim defende ideia

Durante uma reunião com o grupo político União Rubro-Negra na última segunda-feira – cujo áudio foi obtido pelo ge -, Landim reiterou seu apoio à ideia de que o método mais adequado para a construção de um estádio sem acumulação de dívidas é a adoção de uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF), seguindo o modelo implementado pelo Bayern de Munique, na Alemanha.

O presidente explicou minuciosamente como funciona a parceria entre o clube bávaro e as empresas Allianz, Audi e Adidas. “O que o Bayern fez para poder ter o estádio dele? Ele fez uma SAF. No primeiro momento, ele tinha 100% da SAF e vendeu três pedaços de 8,3% dela”, disse o presidente.

“Continuou com 75,1% e, tendo esse percentual, continuou tendo o controle do que estava embaixo. Montou uma estrutura de governança mais leve”, destacou o presidente do Flamengo.

“Ele tem nove conselheiros, três são indicados por cada um desses sócios minoritários, e o Bayern tem seis membros. Então ele aponta o diretor e aponta todos os C-Level (espécie de CEO), que são os caras que mandam no clube. Ele que manda e continua tendo o controle”, continuou.

“E com uma estrutura de governança mais leve, com conselheiros independentes, dando conforto para quem está botando dinheiro de que o dinheiro dele vai ser bem tratado”, finalizou Landim.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.