Flamengo: Braz volta a se pronunciar e revela AMEAÇA: “Não vou me ajoelhar”

O vice-presidente do Rubro-negro explicou polêmica

Na tarde desta quinta-feira (21), Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, concedeu uma entrevista coletiva. No Ninho do Urubu, ele falou sobre a briga que teve com o entregador Leandro Campos, em um shopping do Rio de Janeiro, na terça-feira (19).

O dirigente abriu a coletiva com longo pronunciamento. Ao longo de 17 minutos, o vice-presidente do clube carioca deu a sua versão dos fatos e explicou tudo em ordem cronológica. O vice-presidente disse que foi ofendido por alguns minutos no shopping.

Vice-presidente do Flamengo fala

Marcos Braz  disse que as pessoas fizeram várias cobranças. “Quando eu estava dentro da loja, dois ou três homens e mais algumas pessoas no fundo começaram a questionar, começaram a fazer cobranças, e aconteceram vários eventos. Nesse momento, que durou alguns minutos, não abri a minha boca”, disse Braz.

“Depois minha filha chega junto com duas amigas, e eu ainda comentei com a pessoa ao lado: ‘Graças a Deus não estavam aqui’. (…) Elas ficam em frente à loja um pouquinho à direita. E aí chega o rapaz que deu problema. Ele chega e começam as ameaças”, explicou.

“Aí vem o cara, e eu falo: ‘Minha filha está aqui do lado’. E ele falando, falando, falando. A filha via o pai sendo ameaçado de morte, fui na direção dele e falei sistematicamente que a minha filha estava ali”, comentou o vice-presidente do Flamengo.

Braz revela ameaças

“A última frase dele foi “Foda-se a sua filha”. O final vocês viram. Eu tenho o problema lá. Os fatos foram postados rapidamente. Parece que fizeram a conta: 40 segundos. Eu saio passando a mão no nariz e procurando a minha filha. Qual foi meu cálculo rápido? Eu não vou para o meu carro porque não tenho segurança e o carro não estava perto”, contou.

Marcos Braz - Flamengo
Foto: Reprodução/Fla TV

Marcos Braz contou que ficou dentro da loja, enquanto esperava policiais e seguranças do shopping. Segundo ele, isso foi para evitar confusões no corredor. Porém, vários curiosos chegaram ao local e esperaram o vice-presidente do Flamengo sair. Isso levou um pouco mais de uma hora. Ele foi para a delegacia e passou no IML, onde fez corpo de delito.

Sobre o cargo no Flamengo

“Queria deixar claro que quando eu aceitei o cargo de vice-presidente do Flamengo, até por ser criado dentro da Gávea e desse ambiente, eu tinha noção clara do que é ser VP de futebol. Eu sei da pressão, dos questionamentos e das situações políticas”, continuou Braz.

“Eu sou preparado para estar no cargo. Mas, para o que aconteceu, eu não me preparei. Para ser ameaçado do lado da minha filha e ela sendo ameaçada também verbalmente, in loco. Peço desculpas pelo transtorno que causei, não para ele (torcedor). Peço desculpas a pares da diretoria e à torcida do Flamengo. (…) Não foi dessa vez, mas vai ter uma tragédia no futebol. Uma hora vai ter”, continuou ele.

Ele ainda alfinetou o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, que fez uma banana na direção de um torcedor do Flamengo. “Não tenho vergonha de ser vítima. Vocês têm que acreditar em mim. Sistematicamente eu sou xingado por torcedor, e repito que nunca fiz banana para torcedor”, finalizou ele.

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