Mário Gobbi ex-presidente do Corinthians CRITICA onda de DEMISSÕES no clube e explica que é uma síndrome maligna muito grande

O novo presidente Augusto Melo tomou posse na presidência do Corinthians no início de janeiro. Em quase dois meses de gestão, o novo mandatário promoveu mudanças drásticas na equipe. Seja por chegada de jogadores, e demissões. E essas saídas foram criticadas por um ex-presidente.

O problema da troca de técnico

Durante entrevista, ao podcast “Tomando Uma com…“, o ex-presidente do Timão, Márcio Gobbi comentou sobre a demissão de Mano Menezes e a chegada de António Oliveira. Segundo ele, o Timão passa por uma “Síndrome Malígna”.

“O Corinthians passa por uma síndrome maligna muito grande, que chama-se troca de treinador. E é uma pena porque deu aula ao futebol mundial de que não se deve trocar técnico. A não troca de técnico nos levou a ser campeão de diversos títulos. De 2007 até dezembro de 2015, teve só dois técnicos: Mano e Tite”, relembrou.

Ainda sobre a troca de treinadores, Márcio comentou que essas atitudes fazem com que hoje em o Alvinegro não consiga fechar nomes consagrados, tendo que recorrer constantemente a jovens treinadores.

“Nenhum técnico quer vir para o Corinthians, a não ser que seja um nome emergente, que não tenha currículo e história. Os técnicos passaram a exigir multa porque sabem que aqui no Corinthians eles vão embora quando a torcida grita ‘fora’. Que segurança um técnico de renome tem para vir para o Corinthians se quem manda é a arquibancada?” questionou.

Atitudes questionáveis no Corinthians

Gobbi ainda criticou a manutenção do elenco e as constantes mudanças de treinador. O ex-presidente ainda comentou sobre as recentes invasões da torcida ao Centro de Treinamento.

“Não é dessa forma que se faz reformulação. Não é pedindo cabeça de técnico, invadindo CT ou conversando com torcida. Ficou 3 anos com o mesmo grupo de jogador e trocou 9 vezes de técnico. Ninguém falou de jogadores e só se fala de técnicos.

Um ganha R$ 2,1 milhões e não sabe matar uma bola, o outro ganha R$ 1,1 milhão e joga 30 minutos, outro ganha R$ 1 milhão e tanto e não joga porque o físico não ajuda mais… e falam de treinadores. Estamos caindo para um lamaçal sem volta”, disse

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