Uso de drogas acabaram com a CARREIRA deste jogador
A Carreira Arruinada de um Jogador de Futebol: Drogas
A vida de um jogador de futebol pode parecer um sonho para muitos, porém, nem sempre segue um roteiro perfeito. Por vezes, os desafios pessoais e as armadilhas da fama podem desviar os atletas do caminho do sucesso. Este artigo explora a história de Régis Ribeiro de Souza, um jogador brasileiro cuja carreira foi drasticamente alterada pelo uso de drogas.
Início da Carreira
Régis começou sua jornada no futebol como muitos outros jovens brasileiros, sonhando em se tornar um atleta profissional. Ele nasceu e cresceu em Samambaia, uma cidade satélite de Brasília, e logo se destacou por seu talento no futebol.
Primeiros Passos
Régis teve uma infância difícil, com poucos recursos financeiros, mas sempre contou com o apoio e a educação de seus pais. Ele não começou a jogar futebol profissionalmente até os 20 anos, quando foi contratado pelo Goiás em 2019.
Ascensão Profissional
O talento de Régis não passou despercebido e ele rapidamente começou a atrair a atenção de clubes maiores. Ele jogou para times como Botafogo, São Paulo, Red Bull Bragantino, São Bento, Bahia, Paysandu, Guarani, CSA, São Bernardo, Portuguesa, Ponte Preta, entre outros.
A Luta Contra a Dependência Química
No entanto, apesar de sua rápida ascensão no mundo do futebol, Régis estava lutando contra uma batalha pessoal fora do campo. Ele começou a experimentar drogas aos 25 anos e rapidamente se viu preso em um ciclo de dependência.
Quando usou drogas a primeira vez?
Régis começou a beber excessivamente e a experimentar drogas, incluindo a cocaína. Seu primeiro contato com drogas ocorreu em 2015, quando ele estava jogando pelo RB Brasil. Sem espaço no clube e com um salário contínuo, Régis começou a explorar outros aspectos da vida, o que infelizmente incluía o uso de drogas.
O Impacto na Carreira de Futebol
O uso de drogas de Régis rapidamente começou a afetar sua carreira. Ele passou a faltar treinos e sua performance em campo começou a sofrer. Em menos de sete meses, ele foi dispensado do São Paulo, o clube de sua vida.
As Consequências do Vício em Drogas
Depois de sair do São Paulo, os problemas de Régis continuaram a se intensificar. Ele foi preso quatro vezes, a última delas em julho de 2020, por tentativa de homicídio contra seu próprio irmão. Ele também teve problemas com embriaguez ao volante, posse de drogas e resistência à prisão.
Prisões e Polêmicas
Régis se envolveu em várias polêmicas após sua saída do São Paulo. Ele foi preso várias vezes e se envolveu em vários incidentes, incluindo dirigir embriagado, posse de drogas e resistência à prisão. Ele também tentou invadir o apartamento de um vizinho e um motel.
A Luta Contra a Depressão
A saída de Régis do São Paulo causou um grande impacto emocional no jogador. Ele entrou em depressão após perder a oportunidade de jogar em um clube de alto nível por causa de seus próprios erros. Régis descreveu este período como o mais baixo de sua vida, sentindo-se extremamente frustrado e triste por ter perdido a maior chance de sua carreira.
O Apoio do São Paulo
Apesar de tudo, o São Paulo tentou ajudar Régis. O clube tem um departamento de psicologia e fez o possível para apoiar o jogador. No entanto, Régis sentiu que o clube não estava preparado para lidar com os problemas que ele enfrentava.
A Tentativa de Recuperação
Apesar de todas as dificuldades, Régis tentou se recuperar. Ele entrou em um tratamento de reabilitação, mas abandonou o programa alguns meses depois. Desde então, ele passou por 12 times em menos de quatro anos e agora espera por uma nova oportunidade.
A Carreira Atual
Atualmente, Régis joga por uma equipe amadora em Sorocaba. Apesar de não estar jogando em um clube profissional, ele ainda sonha em ter uma nova oportunidade e continuar jogando futebol.
Reflexão
A história de Régis serve como um lembrete de que, apesar do glamour e da fama, a vida de um jogador de futebol pode ser cheia de desafios. O uso de drogas e o vício podem ter um impacto devastador em uma carreira promissora e é importante que os clubes e a sociedade como um todo tenham empatia e ofereçam apoio a esses atletas. As regras do futebol não podem se limitar apenas ao campo, mas também devem abranger o bem-estar mental e físico dos jogadores.