Em entrevista ao podcast “Futbolaço”, o presidente do Vasco, Pedrinho, expressou sua discordância em relação ao contrato firmado entre o clube e a SAF. Segundo ele, sente-se limitado contratualmente para expor suas opiniões, mas assegurou que internamente cobra mudanças junto à 777 Partners.
Desabafos do Presidente
Pedrinho ressaltou que, como sócio, tem o direito de expressar suas opiniões livremente, sem restrições contratuais. Apesar de ser minoritário, com apenas 30% das ações, ele reafirmou sua postura firme na busca por melhorias para o Vasco. Para ele, muitas cláusulas do contrato são motivo de indignação, especialmente aquelas relacionadas à confidencialidade, que não foram estabelecidas por ele.
O presidente do Vasco destacou que não há impedimentos para sua entrada no CT Moacyr Barbosa, porém ressaltou que não foi envolvido no planejamento do futebol. Ele expressou sua frustração por não participar das decisões esportivas e reiterou o desejo de ter um papel mais ativo junto à SAF.
Pedrinho e CT do Vasco
Embora reconheça que ninguém o proíbe de frequentar o centro de treinamento, questionou a utilidade de sua presença, dado seu afastamento das decisões esportivas. Ele enfatizou seu compromisso em colaborar e construir, apesar de deter apenas 30% das ações, e discordou da postura passiva da gestão anterior em relação ao futebol, afirmando seu desejo de contribuir ativamente.
“É óbvio que acho que ninguém vai me barrar do CT. Mas o que vou fazer lá? Não participei do planejamento esportivo, não conheço os atletas, não contratei, não vendi… Quando entrei para a presidência, entrei para colaborar, construir, mesmo sabendo que tenho 30%” – disse Pedrinho.
Pedrinho expressou sua frustração ao constatar que grande parte do investimento já foi consumido, sem que o Vasco tenha apresentado resultados satisfatórios em campo. Ele ressaltou que compartilha das preocupações dos torcedores vascaínos e expressou o desejo de contribuir para melhorar a situação do clube. Embora não esteja no controle das decisões, ele pretende manifestar suas opiniões internamente, garantindo que os interesses dos torcedores sejam representados.
“Eu poderia ajudar. Quem está no controle não sou eu. Minha intenção é participar. Mas se é uma escolha eu não participar, tudo bem. Internamente, vou falar. Publicamente, não posso. Toda indignação com metade do aporte indo embora e o Vasco não ter desempenhado, eu também tenho. O torcedor pode ter certeza que ele está sendo representado e muito. Muito mais que ele imagina” – pontuou o presidente cruz-maltino.
O período de gestão de Pedrinho à frente do Vasco vai de 2024 a 2026, quando está prevista a realização de novas eleições para o clube. Desde que o Vasco se transformou em SAF, o grupo 777 Partners passou a gerenciar as operações do time.
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