Daniel Alves é CONVOCADO ao Tribunal de Justiça da Espanha, a tendência é sua pena já foi estabelecida pelo judiciário
Segundo relatos do jornal espanhol La Vanguardia, o ex-jogador Daniel Alves foi convocado para se apresentar no Tribunal Superior de Barcelona nesta quinta-feira, 22. Essa convocação envolve um processo relacionado a uma acusação de agressão sexual.
Todas as partes envolvidas nesse processo, incluindo a promotora Elisabet Jiménez, a promotora e advogada da denunciante, Ester García, e a defesa de Daniel Alves, representada pela advogada Inês Guardiola, foram chamadas a comparecer perante o tribunal.
Convocação
A convocação para esta quinta-feira marca um momento crucial no desdobramento desse caso, que tem recebido grande atenção da mídia espanhola e internacional. Daniel Alves, renomado ex-jogador de futebol, enfrenta uma séria acusação, e a expectativa em torno do que será discutido durante a audiência é significativa.
A presença de todas as partes interessadas sugere que o processo está avançando e que o tribunal está empenhado em investigar minuciosamente as alegações de agressão sexual contra Daniel Alves.
Julgamento de Daniel Alves
O julgamento do ex-jogador de futebol Daniel Alves, acusado de estupro em dezembro de 2022, pode estar chegando ao seu desfecho. Há indícios de que a sentença já tenha sido finalizada pelo tribunal, presidido pela juíza Isabel Delgado.
Embora a data provável para a leitura da sentença seja 7 de março, especula-se que o tribunal já tenha redigido a decisão. Este caso tem gerado grande interesse público desde o seu início, quando surgiram alegações de que Daniel Alves teria estuprado uma jovem em um banheiro de uma boate em Barcelona.
O julgamento, que durou três dias, teve como destaque o depoimento emocionado do ex-jogador brasileiro. Durante sua fala, Alves afirmou que a relação em questão foi consensual, enquanto enfrentava as acusações que pairavam sobre ele.
Depoimento e Desdobramentos
Durante seu depoimento, Alves emocionou-se ao relatar sua versão dos acontecimentos, enfatizando que não houve violência nem coação durante o encontro na boate Sutton. Além disso, o ex-jogador admitiu ter consumido bebidas alcoólicas naquela noite, mas negou categoricamente ter forçado a denunciante a entrar no banheiro onde supostamente ocorreu o incidente.
A defesa de Daniel Alves, representada pela advogada Inês Guardiola, requereu a liberdade condicional e a absolvição do réu, argumentando que não há provas contundentes que o incriminem. Por outro lado, o Ministério Público local solicitou uma pena de nove anos de prisão para Alves, enquanto os advogados da denunciante pleitearam uma condenação de 12 anos.
No entanto, considerando o pagamento de 150 mil euros (aproximadamente R$ 800 mil) à Justiça por parte da defesa do jogador no início do processo judicial, a tendência é que, se condenado, Alves cumpra uma pena máxima de seis anos de reclusão. Esse pagamento, comumente conhecido como fiança ou caução, muitas vezes influencia na decisão judicial sobre a pena final.
Apesar disso, a advogada da mulher que acusa Alves contesta veementemente essa possível redução da pena, argumentando que a gravidade do crime não deve ser minimizada. Além dos nove anos de prisão requeridos pelo Ministério Público, foi solicitado também que o ex-jogador cumpra dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena, e que seja proibido de se aproximar da vítima ou de comunicar-se com ela durante esse período.