Conmebol marca NOVA AUDIÊNCIA sobre caso de doping de Manoel, do Fluminense
Zagueiro treina separado da equipe, com a ajuda de um profissional
Recentemente, o zagueiro Manoel, do Fluminense, foi suspenso preventivamente por doping. Segundo o clube carioca, foi constatado a presença de uma substância chamada ostarina durante o exame no defensor.
O antidoping em questão foi realizado após a partida contra o River Plate, da Argentina, no dia 2 de maio, no Maracanã. O jogo aconteceu pela fase de grupos da Copa Libertadores. O Tricolor Carioca avançou de fase e, hoje, está nas semifinais, onde enfrentará o Internacional.
Conmebol marca nova audiência
Nesta segunda-feira (18), a Conmebol marcou uma nova audiência para tratar o caso de Manoel. As audiências preliminares acabaram sendo adiadas duas vezes. Isso porque o pedido para ver a contraprova do doping não ficaram prontas.
Dessa forma, a entidade que organiza o futebol sul-americano marcou uma nova audiência para a próxima sexta-feira (22). Enquanto isso, o zagueiro vem treinando separadamente. Os trabalhos são realizados todos os dias, com o auxílio de um personal.
Vale destacar que o documento com a nova audiência já foi divulgado pela Comissão Disciplinar da Conmebol. Além disso, o Fluminense também colocou o corpo jurídico do clube à disposição. No entanto, Manoel decidiu contratar advogados diferentes.
Como funciona o antidoping?
Basicamente, o exame antidoping é uma avaliação realizada em atletas. O seu objetivo é identificar possíveis presenças de substâncias e/ou métodos proibidos que possam melhorar o desempenho esportivo da pessoa, a partir de uma forma artificial.
No futebol brasileiro, os testes são aplicados durantes as competições, a fim de assegurar a integridade e igualdade no esporte. Os exames são conduzidos de forma aleatória, sempre seguindo os critérios estabelecidos pelas entidades reguladoras. Também é possível que sejam realizados em casos específicos – quando há a suspeita de violação das normas antidoping.
Assim sendo, o objetivo do teste antidoping é garantir que os competidores estejam em condições iguais, além de que o desempenho será resultado apenas do treinamento e da habilidade – e não do uso de substâncias indevidas que podem melhorar o desempenho de maneira artificial.
Entre as principais substâncias e métodos proibidos estão: estimulantes, anabolizantes, diuréticos e agentes mascarantes, betabloqueadores, hormônios peptídicos e substâncias relacionadas. Vale destacar que todos eles acabam causando riscos para a saúde dos atletas.
O caso de Manoel
O teste em questão foi realizado no dia 2 de maio, quando o Fluminense venceu o River Plate, por 5 a 1, no Maracanã. Manoel ficou no banco de reservas. O jogador seguiu treinando normalmente e chegou a entrar em campo sete vezes depois do jogo contra os argentinos. Em 9 de junho, o Unidade Antidoping da Conmebol foi comunicada sobre o resultado.
Manoel seguiu jogando e entrou em campo contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Em 16 de junho, o zagueiro foi notificado e pediu a contraprova. Três dias depois, a Unidade Disciplinar da Conmebol atestou que não há a existência do uso terapêutico da ostarina e que não houve desvios nos padrões aplicados pelo laboratório.
Manoel foi suspenso preventivamente. A audiência foi marcada para o dia 28 de junho. Porém, a contraprova não ficou pronta. A audiência foi remarcada. Agora, a nova data é dia 22 de setembro – mais de quatro meses após o teste antidoping.