A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na terça-feira (10) o “Papo de Arbitragem” referente à 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, analisou lances dessa rodada e discordou da marcação de um pênalti a favor do São Paulo contra o Vasco, em um jogo ocorrido no sábado (7).
No referido lance, o árbitro Braulio da Silva Machado (SC) assinalou uma mão de Léo, jogador do Vasco, dentro da área, marcando um pênalti a favor do São Paulo. Essa decisão foi confirmada pelo VAR. Entretanto, a análise da comissão de arbitragem da CBF reconhece o erro na marcação, destacando que o movimento do jogador Léo foi natural.
Wilson Seneme explica que o movimento do braço de Léo foi absolutamente natural, e que o jogador estava com o braço para baixo, mesmo que um pouco afastado do corpo. Ele argumenta que não consegue visualizar outro movimento natural para o braço de Léo naquela situação. Segundo Seneme, o braço para baixo era um movimento aceitável, e a velocidade da bola no momento do lance dificultou a decisão do árbitro em campo. No entanto, ele ressalta que a cabine do VAR possui todas as ferramentas necessárias para interpretar lances desse tipo.
Além de Wilson Seneme, Perícles Bassols, membro da comissão da CBF, também avaliou o lance como uma falha da arbitragem da partida. Ele argumenta que faltaram perguntas naturais na análise do VAR para que a decisão fosse tomada corretamente. Bassols destaca que o jogador não agiu de forma deliberada, não estava esperando a bola, e que o movimento do braço foi natural.
O Vasco, insatisfeito com a marcação do pênalti, fez uma reclamação formal à CBF após o jogo. Além disso, o clube também questionou a não marcação de um pênalti em favor de Gabriel Pec, que teria ocorrido no primeiro tempo da partida.
Esse episódio enfatiza a importância do uso do VAR no futebol para garantir decisões justas e corretas, minimizando erros de arbitragem que possam influenciar o resultado das partidas.
