Brasil lança campanha para sediar a Copa Feminina de 2027

O Brasil segue na disputa para sediar a Copa do Mundo Feminina, que acontecerá em 2027. Para impulsionar a sua campanha, o país deu início em uma campanha para aumentar as chances de receber o torneio.

Dessa maneira, os organizadores da candidatura do Brasil estão produzindo um vídeo, a fim de demonstrar o desejo que muitas mulheres brasileiras possuem de ver o Mundial acontecer no país. Para isso, a ajuda dos torcedores é fundamental!

Como fazer parte da campanha?

O comitê que está organizando pede para que as fãs de futebol que desejam fazer parte da campanha publiquem um vídeo curto, em suas redes sociais. O vídeo deve ter até 30 segundos e precisa ser gravado na vertical.

É preciso mostrar a sua relação com o esporte, como uma partida em casa, em campinhos. Também pode ser gravado comemorações dentro de um estádio do seu clube de coração. Compartilhar momentos da sua paixão pelo futebol junto com suas amigas e familiares. Vale recordações da relação com o esporte quando criança ou até mesmo momento de fã ao lado de jogadores pelo Brasil e no mundo todo.

Assim, na hora que for publicar o vídeo nas redes sociais, é preciso usar uma hashtag: #2027no Brasil. Se quiser, é possível dizer no vídeo o slogan da candidatura: “Brasil 2027, Uma Escolha Natural”.

As imagens serão selecionadas e editadas, formando um vídeo final de dois minutos. O conteúdo será apresentado para a Fifa como parte do processo de candidatura do Brasil para o Mundial de 2027.

Documento entregue

O Ministro dos Esportes, André Fufuca, já entregou aos dois dirigentes a Declaração Governamental, com a assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demonstrando o interesse em receber o Mundial. Esse documento possui as sete garantias exigidas pela Fifa para os países interessados em sediar o torneio. São eles:

• Procedimentos de Vistos, Licenças, Imigração e Check-in;
• Permissões de Trabalho e Lei Trabalhista;
• Isenções Fiscais e Compromissos Cambiais;
• Segurança e Proteção;
• Proteção e Exploração dos Direitos de Competição;
• Tecnologia da Informação; e
• Renúncia, Indenização e outras Questões Legais.

Interesse

A África do Sul estava interessada em ser sede, mas não vem avançando. Duas candidaturas também estão no pleito. Uma é formada pela Europa, com Bélgica, Holanda e Alemanha. Já a outra é da América do Norte, com México e Estados Unidos – que sediarão a Copa do Mundo de futebol masculino em 2026.

A Fifa vai anunciar a sede em maio de 2024. Vale destaca que as candidaturas precisam ser entregues para a Fifa até dezembro deste ano. A entidade máxima do futebol prevê vistorias no local em fevereiro. A partir disso, em maio, a decisão é divulgada.

No projeto, a ex-Ministra de Esportes, Ana Moser, contou que o Brasil pretende ter oito sedes – em 2014, foram 12. Elas seguem em definição. “A capacidade dos estádios é menor (em comparação ao torneio masculino), então há uma flexibilidade para escolher. Um dos pontos a favor da nossa candidatura é o fato de termos esse legado da Copa de 2014, não é preciso grandes investimentos”, disse ela, à época.

Ana Moser também disse que o Brasil poderia buscar sediar outros grandes eventos esportivos. “Não é a prioridade, o foco realmente é na Copa do Mundo e em implantar o Sistema Nacional do Esporte. Mas o Brasil é um país enorme, é uma vocação. Então é algo que fatalmente irá acontecer de receber grandes eventos, não só na área de esporte, mas em outros setores. Por enquanto, é a Copa do Mundo (feminina)”, disse.