Botafogo: Júnior Santos fala sobre Lúcio Flávio e Joel Carli e destaca ‘briga’ com Marcelo
O atacante também falou sobre seu desempenho atual em campo
Em entrevista para o programa Boleiragem, do sportv, Júnior Santos abriu o jogo e falou sobre o Botafogo. O atacante destacou o trabalho de Lúcio Flávio e Joel Carli, além de explicar uma suposta briga com Marcelo, do Fluminense.
O camisa 37 também já havia comentado sobre a saída do técnico Bruno Lage e destacou a importância de Tiquinho Soares, artilheiro do clube nesta temporada.
Lúcio Flávio e Joel Carli
Júnior Santos comentou sobre a importância de Lúcio Flávio, treinador interino do Botafogo, e Joel Carli, ex-jogador do time e auxiliar. O atacante também expôs o seu desejo da permanência de ambos para a sequência do campeonato.
O atacante destacou que a experiência e liderança de Carli, mesmo após a aposentador, e a participação de Flávio na transição da equipe têm sido muito importantes. O camisa 37 afirmou que a palavra principal é “continuidade”.
“Já tínhamos um estilo de jogo e esse estilo de jogo tinha uma forma de treinar, onde a gente se sentia à vontade, se sentia bem, prazer em fazer os trabalhos para os jogos. O Carli e o Lúcio já conhecem a forma que deu certo. A fórmula eles já sabiam e foi o que fizeram”, destacou Júnior Santos.
A torcida do jogador é que ambos continuem na equipe. “Torço para que eles permaneçam no comando. O grupo se sente confortável e confiante com ele. Eu quero que eles fiquem porque queremos dar essa continuidade e, tenho certeza, que o grupo vai estar dando essa resposta dentro de campo também”, disse o atacante.
Gol contra o Goiás
Na vitória diante o Goiás, por 2 a 0, o atacante foi um dos protagonistas do time, com um gol e uma assistência. O camisa 37 destacou que voltar a balançar as redes foi algo planejado. Porém, destacou que a liberdade que teve com Lúcio Flávio fez com que ele mudasse o seu posicionamento, o que resultou na jogada do gol.
Júnior Santos destacou que treinaram muito para que as estratégias do adversário não se sobressaísse. “A gente treinou muito esse facão entre o Marcelo e o zagueiro. É uma característica minha sempre estar buscando as costas do adversário. Só que, durante o jogo, percebi que a marcação estava sendo dobrada em cima do Tiquinho”, começou ele.
“Observei esse movimento e vou justamente para cima do Tiquinho, porque sabia que os zagueiros iriam se preocupar com ele e essa bola poderia ser lançada para mim, o que abriria um espaço mais frontal para finalizar. Se faço o facão para lateral, teria que cruzar. Faço o facão em direção ao gol, o Tchê Tchê faz o passe e consigo fazer o gol”, disse.
Brincadeira com o Marcelo
Ao ser questionado sobre uma possível discussão com Marcelo, o atacante explicou que isso é algo comum do jogo. O jogador, porém, não escondeu a sua admiração pelo lateral do Fluminense.
“Respeito muito a história do Marcelo como jogador. Tudo que ele conquistou. Só que, quando chego dentro de campo, eu me transformo também. Teve uma bola que tentei passar por ele, ele falou algo comigo, eu não gostei e acabei xingando. Depois pedi perdão”, contou o camisa 37.
“Ele (Marcelo) também falou: ‘Tô tentando te intimidar, você é rápido aqui. Estou tentando te parar’. Foi um bom combate, um bom jogo. Pedi desculpas, mas foram só coisas de jogo, que acontecem. O Marcelo é acima da média e não é à toa que é um dos maiores laterais da história do futebol. É um cara diferente”, disse.
“Falei com ele assim: ‘Me desculpa a palavra, mas você é um bananão'”, finalizou Júnior Santos, arrancando risadas dos jornalistas do estúdio ao fazer um trocadilho com a frase antiga de Caio Ribeiro.