Barcelona: A maior folha SALARIAL da UEFA
O Barcelona, mergulhado em uma crise financeira nos últimos anos, ressurgiu com uma impressionante demonstração de força em 2023. Segundo um relatório da UEFA, o clube catalão conquistou o posto de maior folha salarial da Europa no ano passado, desbancando o PSG, que reinava anteriormente.
Barcelona Assume o Topo
Os números revelam um investimento substancial por parte do Barcelona, que despendeu impressionantes € 639 milhões (R$ 3,4 bilhões) em salários para seu elenco. Esse montante coloca o clube catalão à frente de todos os outros na Europa, sinalizando uma recuperação financeira notável para a instituição.
Enquanto isso, o PSG, apesar de continuar com gastos significativos, viu uma redução em sua folha salarial após as saídas de grandes nomes como Messi e Neymar durante o ano de 2023. A equipe parisiense permanece no pódio, ocupando o segundo lugar com um total de € 617 milhões (R$ 3,3 bilhões) em despesas salariais, € 112 milhões a menos do que no ano anterior.
Manchester City Completa o Pódio
O Manchester City, sob a liderança de Pep Guardiola, assegura sua posição no pódio dos maiores gastos com folha salarial na Europa. O clube inglês despendeu € 554 milhões (R$ 2,9 bilhões) em salários para seus jogadores, destacando-se como uma das potências financeiras do futebol mundial.
Enquanto isso, o Real Madrid, apesar de sua notável posição como o clube mais rico do mundo, figura em quarto lugar neste ranking. Os merengues investiram € 453 milhões (R$ 2,4 bilhões) em salários para seu elenco. No entanto, esse valor representa pouco mais da metade das receitas do clube espanhol.
Um dado preocupante surge com o Barcelona, que compromete 78% de suas receitas totais para cobrir os salários de seus jogadores. Especialistas destacam que o índice máximo aceitável em um clube profissional é de 70%. Isso evidencia desafios financeiros significativos para o clube catalão, apesar de sua recuperação recente.
Por outro lado, o Aston Villa, mesmo ocupando a 14ª posição no ranking de folha salarial, enfrenta uma situação ainda mais delicada. O clube gasta mais de 90% de suas receitas totais com o pagamento de salários, destacando uma gestão financeira desafiadora e a necessidade de reestruturação para garantir uma sustentabilidade a longo prazo.
Uefa Revela os Maiores Gastos com Folha Salarial no Futebol Europeu
A Uefa divulgou a lista dos 20 clubes que mais investem em suas equipes profissionais no continente europeu. No topo dessa lista, figura o poderoso Barcelona, com uma folha salarial que alcança impressionantes € 639 milhões. O PSG, anterior líder, ocupa agora a segunda posição, com gastos de € 617 milhões, seguido de perto pelo Manchester City, que despende € 554 milhões.
O Real Madrid, apesar de sua notável posição como o clube mais rico do mundo, está em quarto lugar, gastando € 453 milhões em salários para seus jogadores. A lista continua com gigantes do futebol como Liverpool, Bayern, Chelsea, Manchester United, Tottenham e Juventus, cada um investindo cifras expressivas em suas equipes.
Um destaque interessante é a presença da Roma, que fecha a lista em 20º lugar, com uma folha salarial de € 181 milhões. Comparativamente, equipes brasileiras como Flamengo e Palmeiras, conhecidas por suas altas folhas salariais no país, gastam cerca de R$ 300 milhões anualmente com seus elencos.
Uma Análise Comparativa entre Europa e Brasil
Especialistas no mundo do futebol estabelecem um limite de gastos aceitáveis em relação à receita total de um clube, que geralmente não deve ultrapassar 70%. No entanto, o Barcelona desafia essa norma ao comprometer 78% de sua receita com o salário de seus jogadores. Surpreendentemente, o Aston Villa, 14º colocado no ranking global de folhas salariais, ultrapassa até mesmo o clube catalão, gastando mais de 90% de seus ganhos com o elenco.
No cenário brasileiro, a disparidade é ainda mais evidente. Clubes como Flamengo e Palmeiras, apesar de seus expressivos investimentos, gastam anualmente cerca de R$ 300 milhões, o que representa cerca de 11 vezes menos do que o Barcelona. Essa discrepância reflete não apenas a diferença econômica entre os mercados europeu e brasileiro, mas também a maneira como os clubes administram seus recursos e se posicionam no cenário internacional do futebol.
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