Atlético: Conclusão da aprovação da SAF
O Atlético Mineiro deu um passo importante para a construção da SAF. O CNPJ do clube-empresa foi cadastrado no mês passado.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) divulgou uma certidão de trânsito em julgado, confirmando a aprovação da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Atlético-MG. Esse importante passo é um avanço significativo para a efetivação da SAF do Galo, que em breve começará a operar oficialmente. A certidão foi publicada na tarde de terça-feira, às 16h23.
A SAF do Atlético-MG teve seu CNPJ registrado em setembro, no dia 14. No entanto, ainda existem algumas questões burocráticas a serem resolvidas para que o novo modelo de gestão do futebol do clube seja totalmente implementado, juntamente com os aportes financeiros planejados. Essa fase de operação plena deve se concretizar em novembro.
O Atlético SAF será controlado pela Galo Holding, que adquirirá 75% das ações em troca de um investimento de R$ 600 milhões em dinheiro, além de assumir 100% das dívidas da associação. Além disso, a Galo Holding terá o controle proporcional das ações da Arena MRV, da Cidade do Galo e dos ativos do futebol.
A função do Cade é garantir que essa transação, envolvendo o Atlético-MG, não prejudique a concorrência no mercado, especialmente em relação a empresas ligadas às atividades no futebol. Durante o processo, foi informado que o presidente do conselho do Atlético, Ricardo Guimarães, que terá ações na SAF, irá encerrar sua ligação com o Coimbra, clube-empresa ligado ao Atlético-MG. Isso destaca a importância de atender a todas as regulamentações e requisitos legais para garantir o sucesso dessa transição na gestão do futebol do clube.
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O marco desse processo foi a criação e o registro da Galo Holding, a empresa que desempenhará um papel fundamental no controle da SAF. A Galo Holding será dominada por Rubens e Rafael Menin, abrangendo 75,3% das ações do clube-empresa.
O Atlético-MG compartilhou informações confidenciais para atrair novos investidores e detalhou a composição da Galo Holding. Além dos Menin, estão incluídos Ricardo Guimarães (um dos R’s), o fundo relacionado ao empresário Daniel Vorcado (sócio do Banco Master) e o FIGA, que congregará torcedores interessados em adquirir cotas da SAF, com um investimento mínimo de R$ 1 milhão por cota.
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A Galo Holding terá um controle significativo, detendo 75,3% da SAF do Atlético-MG, em troca de um investimento de R$ 600 milhões a serem realizados no fechamento da operação. Além disso, a empresa herdará e administrará uma dívida de R$ 1,5 bilhão da associação. Os R$ 313 milhões de empréstimos realizados pelos 3 R’s (Rubens, Rafael Menin e Ricardo Guimarães) serão convertidos em ações da sociedade anônima de futebol.
A Galo Holding terá sua própria estrutura de acordo de acionistas e governança, embora semelhante à SAF. Ela contará com um conselho de administração composto por sete membros não remunerados, indicados da seguinte forma: 4 cadeiras pertencentes aos Menin, 1 a Ricardo Guimarães, 1 ao FIP Vorcaro e 1 ao FIGA. Este órgão terá a responsabilidade de eleger, por maioria simples, um diretor estatutário para gerir os negócios da Holding e, por conseguinte, da SAF do Atlético-MG. Esse processo de governança visa garantir uma administração sólida e transparente à medida que o clube adota esse novo modelo de gestão.
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