Arena MRV: A Nova Casa do Galo em Silêncio?

Desde sua inauguração em agosto do ano passado, a Arena MRV tem sido alvo de críticas por parte da torcida do Atlético-MG, principalmente no que diz respeito à sua acústica.

O assunto ganhou ainda mais destaque recentemente quando o ator e torcedor fanático Daniel de Oliveira desabafou em grupos de atleticanos nas redes sociais sobre o estádio. Sua mensagem, que rapidamente viralizou, trouxe à tona uma questão que já vinha sendo debatida nas arquibancadas e redes sociais.

A Frustração de um Torcedor Ilustre do Atlético-MG

 

Daniel de Oliveira não poupou críticas ao relatar sua experiência na Arena MRV. Segundo ele, a emoção de assistir ao primeiro jogo do Galo na nova casa foi ofuscada pelo problema da acústica. “Fui ao jogo contra o Santos. O primeiro na casa nova. Gritei até ficar rouco. No meio da Galoucura. Minha voz era abafada pelo estádio e não ecoava”, desabafou o ator. Para ele, a diferença em relação ao Mineirão é gritante. “No Mineirão, você sente a vibração, o som se espalha. Na Arena MRV, é como se o som fosse engolido.”

Repercussão nas Redes

 

A autenticidade da mensagem foi confirmada pelo próprio ator, e a reclamação rapidamente se espalhou entre os torcedores. Muitos deles já vinham notando o mesmo problema desde a inauguração do estádio. A acústica da Arena MRV se tornou um tema recorrente nas discussões online, e a pressão por uma solução só aumenta.

Reconhecimento e Planos do Clube

Arena MRV
Arena MRV Foto: Reprodução Internet

O CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, reconheceu o problema e afirmou que o clube está estudando maneiras de melhorar a acústica da Arena MRV.
“Estamos avaliando diversas possibilidades. Acredito que temos duas frentes: melhorar a coordenação das torcidas para cantar juntas e aprimorar o tratamento acústico para reverberar melhor internamente”, declarou em março deste ano.

Um Apelo por Soluções na Atena MRV

 

Daniel de Oliveira também fez um apelo direto ao clube, enfatizando a necessidade de uma solução urgente na Arena MRV. “Precisamos olhar o problema de frente. É preciso fazer algo urgente e resolver. A torcida precisa vir junto, mas isso só acontecerá se a experiência no estádio for positiva”, afirmou o ator. Ele destacou que, no Mineirão, mesmo os torcedores mais reticentes acabam cantando, contagiados pela atmosfera vibrante.

A Busca por uma Solução na Arena MRV

 

A Arena MRV, projetada para ser um símbolo de modernidade e orgulho para a torcida atleticana, enfrenta um desafio técnico que impacta diretamente a experiência dos torcedores. A esperança é que o clube consiga encontrar uma solução eficiente, permitindo que a nova casa do Galo não só impressione visualmente, mas também seja um verdadeiro caldeirão de apoio ao time.

Veja na íntegra a declaração de Daniel Oliveira compartilhada nas  redes sociais sobre a Arena MRV:

 

“Infelizmente nosso ESTÁDIO é um ÓTIMO ESTÚDIO.
Assisti aos Shows que aconteceram por lá, do meio do campo! (Pista).
Todos os shows você escuta os instrumentos e os cantores muitíssimo bem.


É FODA pra show!
O curioso é que no intervalo (sem ninguém tocando ou cantando…) o povo obviamente começa a gritar GALO, GALO, GALO das arquibancadas…
Escutei TÃO BAIXO DE DENTRO DO CAMPO que me deu foi tristeza.
Vi ali, naquele momento, que o tal caldeirão que nos prometeram seria IMPOSSÍVEL (se não for modificado)!
Estava no 3 x 0 contra o Grêmio.
Foi o melhor dia da torcida na minha opinião… mas se a acústica fosse foda pra ser caldeirão mesmo, naquele dia teríamos furado os tímpanos dos jogadores.


Fui ao jogo contra o Santos. O primeiro na casa nova.
Gritei até ficar rouco. No meio da Galoucura.
Minha voz era “sugada/abafada” pelo estádio (estúdio) e não ecoava.
Eu estava MUITO atento a isso pois queria ver como era…
Decepção total!


Ao meu redor… eu já escutava BAIXO. Totalmente diferente do Mineirão por exemplo.
Vi que a Galoucura puxava e nada reverberava.
A menos de 20 metros o som já morria.
O grito ficava por ali mesmo, abafado.
Isso tira a unicidade da torcida e consequentemente nossa FORÇA, (PRINCIPAL CARACTERÍSTICA).
Em outras palavras:


TÁ UMA B* ESSA ACÚSTICA SIM!
Precisamos olhar o problema de frente. É preciso fazer algo URGENTE e RESOLVER. “Ah!… mas é a torcida que não canta…” Ok, a torcida precisa vir junto. Mas só não vem porque uma coisa puxa a outra. No Mineirão, esse mesmo cara que não canta acaba cantando, contagiado por TUDO que VÊ e ESCUTA. Nossa torcida sempre foi FODA! Mas a acústica, sejamos sinceros, É MUITO RUIM, e já está prejudicando o GALO. Imagina daqui duas gerações? Saberemos cantar as músicas? Conseguiremos difundir músicas novas? A garotada vai aprender dentro do Estádio como se torce, genuinamente? DUVIDO. Hoje em dia a torcida canta por nichos… bolhas que só se escutam. Já assisti a jogo em vários lugares diferentes. DIFÍCIL em TODOS esses lugares.

Desabafo aqui, que é pra encontramos juntos o melhor jeito de melhorarmos nossa casa. PRESSIONAR QUEM TIVER QUE PRESSIONAR! O GALO É NOSSO! Quem vai fazer? Qual empresa? Quando? O que será feito? Quanto vai custar $$$$$? Reverte o dinheiro do próximo MANTO DA MASSA pra isso. Não é a MASSA dentro da Camisa? Então… Acho que esse dinheiro será um investimento pra transformar essa CAG***.
Nosso décimo segundo jogador (que é nossa torcida) está no Departamento Médico.


Bom… SÓ quero apoiar o GALO e intimidar o adversário.
Dentro da nossa casa tem que ser INÓSPITO pro adversário. “Bem-vindo” p* nenhuma! (obviamente que sempre na PAZ… mas nada de hahaha). Cara fechada até o apito final… depois pode até resenhar… mas antes, É GUERRA! TODO JOGO, qualquer campeonato. Entrou ali dentro, entrou com a ALMA. É assim SEMPRE quando eu vou torcer. É sempre o JOGO DA VIDA. F-se contra quem é: Tombense ou Corinthians…
Eu quero é o GALO se impondo, partindo pra cima.


Ps: fogos, mosaico, bandeiras…
ÓTIMO. A festa é bonita visualmente.
Imagina quando melhorarmos a propagação do SOM?
Saudações Atleticanas
Daniel de Oliveira”

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.