Após derrota para o Fluminense, técnico do Al Ahly FICA REVOLTADO

O time carioca venceu a equipe por 2 a 0

O Al Ahly não conseguiu superar o Fluminense nesta segunda-feira (18), não alcançando a sua primeira final de Mundial de Clubes. O time egípcio foi derrotado por 2 a 0, com ambos os gols ocorrendo no segundo tempo, sendo marcados por Arias e John Kennedy.

Agora, a equipe terá que se contentar em disputar o terceiro lugar. Após o jogo, o técnico da equipe, o suíço Marcel Koller, atribuiu parte da responsabilidade à fadiga.

O que disse o técnico do Al Ahly?

O treinador responsabilizou o cansaço como o grande fator para a derrota. O primeiro gol marcado por Arias, por exemplo, surgiu a partir de um pênalti. Segundo Koller, o time não estava com o psicológico completamente focado.

“Jogar partidas a cada dois dias é muito cansativo. Prejudica os jogadores tanto mental quanto fisicamente. Isso ficou evidente durante o jogo, enquanto os jogadores lutavam para tomar as decisões certas”, disse o treinador suíço.

Koller também mencionou as “oportunidades claras” que o Al Ahly criou, expressando pesar pelas falhas nas finalizações. Para o técnico, essa postura foi algo ‘lamentável’.

“Esse problema de perder chances claras de gol contra o Fluminense é lamentável. Tem sido o mesmo problema no campeonato nacional e precisamos encontrar uma solução para isso”, completou o técnico.

O Al Ahly enfrentará a equipe derrotada na outra semifinal, que ocorrerá entre o Manchester City, da Inglaterra, e o Urawa Reds, do Japão. A partida está marcada para sexta-feira (22), às 11h30 (horário de Brasília), no estádio Prince Abdullah Al-Faisal.

Fernando Diniz elogia adversários

Em coletiva de imprensa, o técnico Fernando Diniz comentou sobre o desempenho da equipe adversária: “A gente acabou sofrendo porque tivemos erros técnico e táticos. A qualidade do adversário, a adaptação que tivemos que ter porque nunca tínhamos jogado contra esses jogadores. São jogadores que têm muito domínio da questão física.”

“Tivemos a adaptação ao campo, que é muito mais baixo de onde jogamos no Fluminense e muito mais baixo de onde temos treinado. Campo estava molhado, a bola correndo muito. Estava parecido com situações que temos quando jogamos em campo sintético no Brasil. Não que seja igual, pelo contrário: o campo estava muito bom. Só muito diferente do que estamos habituados”, disse o treinador do Fluminense.

“Tivemos que fazer algumas adaptações, e a gente conseguiu no segundo tempo um pouco mais. Como disse na primeira resposta, a gente conseguiu se adaptar melhor, passou o nervosismo, jogou com mais solidez”, explicou Fernando Diniz.

“Depois que fizemos o primeiro gol, a partida ficou mais fácil para colocarmos o nosso jeito de jogar. Gostei muito do time do Egito. Gostei muito deles contra o Al Ittihad, muito bem treinado, organizado e com muitos bons jogadores”, completou o técnico.

O Fluminense aguarda o vencedor do confronto entre Urawa Reds e Manchester City, na outra semifinal. O jogo está marcado para a  terça-feira (18). A final do Mundial de Clubes está marcada para a próxima sexta-feira (22), às 15h (horário de Brasília).

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.