Fluminense: Diniz pode se tornar o técnico mais longevo do clube
Treinador renovou com o clube recentemente
Com contrato renovado até o final de 2025, Fernando Diniz está prestes a alcançar uma marca importante pelo Fluminense: a de treinador com o maior tempo no cargo no clube neste século.
Com 755 dias no momento, o treinador está atrás apenas de Abel Braga, que permaneceu à frente do time por 782 dias entre 8 de junho de 2011 e 29 de julho de 2013.
A carreira de Diniz
Fernando Diniz iniciou sua segunda passagem pelo Fluminense em 30 de abril de 2022. Desde então, conquistou o Campeonato Carioca, a Conmebol Libertadores e a Recopa Sul-Americana.
Com mais de dois anos no cargo, o treinador poderá igualar a marca de Abel Braga em 20 de junho de 2024, ou seja, daqui a 27 dias.
Na atual passagem, Diniz acumula, além dos títulos, 72 vitórias, 29 empates e 38 derrotas, totalizando um aproveitamento de 58,8%.
Somadas as duas passagens (a primeira foi em 2019), Fernando Diniz tem 182 jogos no comando do Fluminense, com 90 vitórias, 40 empates e 52 derrotas.
A renovação do treinador
O presidente Mário Bittencourt anunciou nesta quarta-feira que o técnico Fernando Diniz renovou com o Fluminense até o fim de 2025. Diniz iniciou sua segunda passagem pelo Tricolor no final de abril de 2022.
“Na data de hoje, a gente teve o prazer de assinar a renovação do contrato dele (Diniz) até o fim de 2025. É um projeto nosso de estabilidade, de longevidade do trabalho”, disse o presidente Mário Bittencourt, que completou:
“Para deixar muito claro a todos vocês: durante todos esses dois anos que ele está aqui, nós sempre estivemos muito satisfeitos e felizes. Não só com o trabalho, mas com a relação que a gente tem, que transcende essa questão. A gente já vinha conversando há bastante tempo, projetando isso. Tenho a felicidade de poder dizer que a gente tá renovando até o fim de 2025 com nosso treinador campeão da Libertadores, bicampeão estadual.”
O treinador também comemorou o momento:
“A renovação para mim é motivo de muita alegria, me sinto verdadeiramente honrado por estar no Fluminense desde quando joguei. Foi uma casa que sempre me acolheu bem, em 2019 também me acolheu bem. De 2022 para cá, usando uma palavra que o Mário usou agora, foi uma coisa mais harmônica, mais estável, estruturada. A gente conseguiu coisas importantes com o trabalho de muitas mãos, e um dos personagens mais importantes é o próprio presidente, que toma riscos, trabalha muito e entrega o melhor pro clube. Por duas coisas: apaixonado pelo clube e muito competente. E audacioso para fazer também.”
“Essa interlocução com a torcida é uma coisa que quem trabalha com futebol tem que procurar, pro ambiente ficar melhor, passar informações melhores e não deformar a opinião da torcida. Às vezes se cria uma coisa negativa que é difícil não adentrar o CT”, disse ele.
“Se você olhar racionalmente, esse é um ano que a gente tem trabalhado muito por conta da conquista da Libertadores e do vice do Mundial. Isso tem um impacto sobre o time. Não só sobre a questão de voltar depois, mas todo mundo”, seguiu ele.
“A própria torcida quer relaxar um pouco e aproveitar, e no futebol não dá pra aproveitar muito. Tem que aproveitar trabalhando e melhorando. De um mês para cá, o Fluminense tá em outra espiral, de subida. Internamente percebi isso nos treinamentos, os resultados também tem acontecido”, finalizou.