No embate desta segunda-feira (29), São Paulo e Palmeiras ficaram no empate sem gols em um duelo intenso no MorumBIS, pela quarta rodada do Brasileirão. O confronto foi agitado, porém com poucas oportunidades claras de marcar. Alisson evitou o gol de Lázaro em cima da linha, enquanto Calleri acertou a trave de Weverton.
Esquemas táticos
Os dois treinadores optaram por esquemas táticos semelhantes, com ambas as equipes alinhadas com três zagueiros. Zubeldía organizou o Tricolor em um 3-4-2-1, enquanto Abel escalou o Verdão no 3-4-1-2.
Este foi o primeiro encontro entre as equipes no MorumBIS desde o ‘Choque-Rei das coletivas’, quando o São Paulo impediu a entrada de Abel na sala de imprensa. Desta vez, os clubes concordaram em liberar o acesso ao local, enquanto a nova sala de imprensa visitante do estádio não estiver pronta.
Clima de paz
O clássico entre São Paulo e Palmeiras trouxe um gesto de reconciliação entre Belmonte e Abel Ferreira, porém em campo as disputas foram intensas. No primeiro tempo, Endrick acertou um forte lance em Arboleda, enquanto cada falta era intensamente disputada pelos jogadores. Murilo e Calleri também se envolveram em um desentendimento, resultando em cartões amarelos para ambos.
Com o resultado, o Palmeiras alcançou cinco pontos e encerrou a rodada na 12ª posição do Campeonato Brasileiro, enquanto o São Paulo somou seu quarto ponto e ficou em 14º lugar.
O Verdão retorna aos gramados na quinta-feira (2), quando enfrenta o Botafogo-SP no Allianz Parque, às 21h30, pela Copa do Brasil. Enquanto isso, o Tricolor parte para Belém, onde enfrentará o Águia de Marabá, às 19h30, na mesma competição.
Sao Paulo e Palmeiras na defensiva
Abel Ferreira e Luis Zubeldía optaram por uma tática defensiva, escalando seis zagueiros no confronto. No embate inicial entre os dois treinadores, as equipes entraram em campo com uma linha de três defensores. Embora o esquema não fosse idêntico, o São Paulo tinha Calleri como referência no ataque, enquanto o Palmeiras contava com Raphael Veiga na criação e Flaco López e Endrick como dupla de ataque.
O São Paulo, com sua formação tática 3-4-2-1, teve um domínio inicial no primeiro tempo, especialmente com Igor Vinícius criando oportunidades, superando Piquerez. Contudo, a equipe falhou nos passes decisivos e não conseguiu abrir o placar.
O Palmeiras equilibrou o jogo a partir da reta final do primeiro tempo, adotando uma formação 3-4-1-2. Com dificuldades na criação, Raphael Veiga recuou para buscar a bola, até mesmo nos pés dos defensores. Em certos momentos, Aníbal assumia a função de terceiro zagueiro central, permitindo que Marcos Rocha atuasse como lateral e Estêvão como ponta. Sem a posse de bola, Rocha recuava para a posição de zagueiro pela direita e Estêvão se movia para a ala.
Apesar de ambos os times adotarem três zagueiros em seus esquemas, o jogo foi bastante dinâmico. As melhores oportunidades surgiram no segundo tempo, com Alisson evitando um gol do Palmeiras ao salvar em cima da linha e Calleri acertando a trave. O São Paulo teve mais posse de bola ao longo da partida, mas falhou nos passes finais para a finalização.
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