Zico põe CFZ à disposição de Gabigol

Nesta segunda-feira (25), Gabigol foi suspenso por dois anos por tentativa de fraude no exame antidoping. Com isso, o jogador está impedido de entrar em campo, e de frequentar as instalações do Flamengo. Porém, o camisa 10 recebeu apoio de outro ídolo do Rubro-Negro Carioca.

Zico promete ajudar Gabriel Barbosa

Durante evento para lançamento do livro que celebra sua carreira, o craque comentou sobre a punição de Gabigol. O ex-jogador colocou seu clube à disposição do jogador enquanto durar a suspensão.

“Se não tiver lugar para treinar, o Centro de Futebol Zico está à disposição a hora que ele quiser. Lá é a casa do futebol, então não tem problema”, iniciou Zico.

O Galinho seguiu comentando a situação de Gabriel Barbosa, lamentando o fato do jogador não poder treinar com seus companheiros. Mas falou que o lado positivo foi que o jogador não foi pego jogando “dopado”.

“A gente fica muito triste. O único lado positivo é que ele não foi punido por ter jogado dopado. (O exame) Pode ter pego o Gabigol em um dia ruim, pode não ter dado muita atenção para isso e gerou um clima muito ruim na época.

É aguardar para ver, deve ter recurso por parte do Flamengo, mas é ruim para qualquer jogador não poder treinar com a equipe. Tem que ter uma força de vontade muito grande para treinar separado e ficar em forma. Como eu gosto dele, acho que é um cara que deu muito e pode continuar dando ao Flamengo, o CFZ se coloca à disposição pára o que for preciso”, concluiu.

Por que Gabigol foi suspenso?

Gabriel Barbosa foi acusado de dificultar a realização do exame antidoping no dia 8 de abril de 2023, no Ninho do Urubu. De acordo com um dos relatos da denúncia diz que o atleta demorou para realizar o processo e não cumpriu as instruções dos oficiais do CAS (Corte Arbitral do Esporte).

A inspeção foi realizada de surpresa e os demais jogadores do Flamengo realizaram o exame antes do treinamento das 10 horas.

Segundo os responsáveis pela realização do exame, Gabigol não se dirigiu aos profissionais antes do treino e, depois da atividade. O jogador ignorou os agentes e foi almoçar, tratando a equipe com desrespeito e não seguindo o procedimento indicado.

Logo após, pegou o vaso de coleta sem avisar nenhum dos oficiais e se irritou ao ver que foi acompanhado por um dos responsáveis pelo exame até o banheiro. Em seguida, entregou o coletor aberto, contrariando a orientação.

O atleta vai recorrer da decisão e terá o apoio de seu clube, que se manifestou por nota nesta segunda-feira.