Nesta quinta-feira (22), Fluminense x LDU se enfrentam pelo primeiro jogo da Recopa Sul-Americana. Antes da grande decisão, um ex-jogador do time equatoriano, comentou sobre o trabalho de Fernando Diniz pela Seleção Brasileira. E parece que a declaração colocou mais fogo no confronto que já é considerada uma revanche.
Um adversário difícil para o Fluminense
O Fluminense foi derrotado por duas vezes em duas decisões para a LDU do Equador. Na primeira vez em 2008 na final da Copa Libertadores da América, no ano seguinte pela Copa Sul-Americana.
Na primeira decisão de Libertadores da história do Maracanã, o Fluminense conseguiu reverter um placar de dois gols de diferença, vencendo por 3 a 1. Mas nos pênaltis foi derrotado pelo mesmo placar.
Em 2009, o Flu foi goleado no jogo de ida no Equador por 5 a 1, com este resultado, nem mesmo a vitória por 3 a 0 no Maracanã impediu a LDU de levantar o título.
E um jogador presente nesta equipe de 2009, falou sobre o trabalho de Fernando Diniz na Seleção.
Fernando Diniz na Seleção Brasileira
O ex-lateral da LDU em 2009, Néicer Reasco, comentou durante entrevista para o site ESPN a passagem de Diniz pela Seleção Brasileira. No entanto, admitiu que existem diferenças no trabalho com o Fluminense.
“Ele também esteve na seleção, então estava atento ao que estava acontecendo. Para o Fluminense, gosto de sua forma de jogar, mas para a seleção brasileira eu não gostava muito. Existem técnicos de seleção e técnicos de times, e acredito que o Diniz é um técnico para o Fluminense, Flamengo, para times grandes”, iniciou Reasco.
Ao contrário do Fluminense, a passagem de Fernando Diniz pela Seleção Brasileira durou apenas seis jogos, sendo duas vitórias, dois empates e duas derrotas. O treinador foi demitido no início deste ano no retorno do presidente Ednaldo Rodrigues.
O ex-jogador seguiu comentando as diferenças de um clube para uma Seleção. De acordo com Reasco, em um time é possível conhecer melhor os jogadores. O que pode ter sido fundamental para o um trabalho de Fernando Diniz ter dado certo e outro não.
“Pelo dia a dia, conhece melhor os jogadores, está implantando a sua maneira de jogar todas as semanas, e isso faz com o que o seus jogadores se desenvolvam. Na seleção é diferente, em uma semana no máximo você já tem que treinar, colocar em prática a sua forma de comandar o time”, concluiu
O ex-lateral possui uma forte ligação com a LDU, clube que o revelou, ao todo teve duas passagens pela equipe entre os anos de 1997 a 2006, e de 2008 a 2016. Ao todo foi pentacampeão equatoriano (1998, 1999, 2003, 2005, 2010), bicampeão da Recopa (2009, 2010), além de campeão da Copa Sul-Americana (2009).
No Brasil, o ex-lateral vestiu a camisa do São Paulo, onde foi bicampeão brasileiro (2006, 2007). No entanto, sua passagem foi marcada por lesões que o deixaram mais tempo no departamento médico do que em campo.
Também tem passagem marcante pela Seleção do Equador entre os anos de 1998 a 2011, tendo disputado a Copa do Mundo de 2006 na Alemanha.