Milhares de TORCEDORES são BARRADOS no Estádio do Couto Pereira
Milhares de fãs impedidos de entrar no estádio Couto Pereira
Torcedores do Coritiba se deparam com um bloqueio inesperado: quase dois mil foram proibidos de entrar no Couto Pereira. Essa decisão inusitada causou muita indignação e surpresa entre os torcedores, que foram pegos de surpresa na véspera do jogo.
A decisão da justiça
Por conta de uma briga que ocorreu em novembro do ano anterior entre torcedores do Coritiba e do Cruzeiro, a Justiça determinou que 1.775 torcedores estão proibidos de entrar no Couto Pereira, estádio do Coritiba. A medida é válida por um ano.
Quem são os torcedores barrados
Entre os afetados pela decisão estão crianças, idosos e até pessoas que não estavam presentes no dia da briga. Isso causou revolta entre torcedores, sócios e ex-sócios do clube.
O papel do Comando de Policiamento Especializado do Estádio do Paraná
O Ministério Público do Paraná (MP-PR), em conjunto com o Comando de Policiamento Especializado Batalhão de Polícia de Choque do Estádio do Paraná, conseguiu a proibição de entrada dos membros das torcidas organizadas Império Alviverde e Dragões Alviverde.
O impacto na torcida feminina
Roberta Abrão, membro da torcida feminina Gurias do Couto, foi uma das torcedoras que descobriu na véspera do jogo que estava proibida de entrar no estádio. Ela expressou sua indignação e revolta, alegando que a decisão está tirando seu direito de ir e vir.
O caso de Leandro Requena
Outro caso é o de Leandro Requena, que não estava em Curitiba no dia da confusão e também foi punido pela decisão. Ele descobriu pelas redes sociais que estava impedido de entrar no Couto.
Três gerações barradas
Willian Magalhães Buss, de 33 anos, costumava ir ao Couto com seu pai, Ademir, de 54 anos, e seu filho, Antony, de três. Os três são sócios do clube e acompanham de perto cada jogo do Coritiba. No sábado, descobriram que nenhum dos três poderia entrar no estádio.
Império busca revogar a decisão
A Império Alviverde, por meio de seu advogado, está tentando reverter a situação. A equipe jurídica da torcida entrou com recurso na Justiça contra a decisão.
O posicionamento do Coritiba
O Coxa se manifestou em dois momentos sobre a proibição da torcida no estádio. Na primeira nota, o clube pediu “compreensão e colaboração” dos impedidos de acessar o Couto. No dia seguinte, o clube publicou mais um posicionamento, desta vez, criticando a decisão da Justiça e manifestando apoio aos torcedores barrados.
A briga que causou a proibição
No dia 11 de novembro de 2023, no jogo entre Coritiba e Cruzeiro, válido pela 32ª rodada do Brasileirão, uma briga generalizada entre a torcida da Raposa e do Coxa interrompeu o jogo por cerca de meia hora.
A nota do Ministério Público do Paraná
Na manhã de terça-feira (6), o Ministério Público do Paraná (MP-PR) enviou um posicionamento sobre a proibição dos torcedores. A nota defende que a medida foi tomada para evitar atos de violência.
A proibição de quase dois mil torcedores do Couto Pereira é um fato sem precedentes na história do futebol brasileiro. A medida gerou muita revolta entre os torcedores e levanta questões preocupantes sobre o direito de ir e vir dos cidadãos. É necessário que haja uma melhor comunicação e organização entre as autoridades, os clubes e as torcidas para evitar situações como essa no futuro.
Por fim, é essencial que os torcedores e a sociedade como um todo estejam conscientes de que a violência em eventos esportivos é inaceitável e pode ter consequências sérias, como a proibição de entrada nos estádios. O futebol deve ser uma fonte de alegria e diversão para todos, e não um palco para a violência.