GRUPO CITY está acostumado com REBAIXAMENTOS, Bahia pode ser a próxima vítima

Na reta final do Campeonato Brasileiro, o Bahia, sob a administração do Grupo City, se vê na iminência de ser rebaixado à segunda divisão nacional. Apesar do prestígio internacional, o conglomerado ligado a Abu Dhabi já tem familiaridade com situações de descenso, vivenciadas por três de seus projetos em diferentes partes do mundo.

Ascensões e Quedas do Grupo City

O Girona, clube catalão adquirido pelo Grupo City em 2017, mantém altos e baixos. Após conquistar a classificação histórica à La Liga, seguiu-se o rebaixamento em duas temporadas. A jornada na segunda divisão durou três anos, culminando com o retorno à elite na temporada 2022/23. Atualmente, o Girona surpreende como décimo colocado na La Liga.

França em Foco: Desafios do Troyes

Na França, o Troyes, sob a gestão do Grupo City desde 2020, segue um caminho similar ao Girona. Após a promoção imediata à primeira divisão, o rebaixamento ocorreu na temporada anterior. Atualmente, o Troyes enfrenta a ameaça de novo descenso, evidenciando os desafios enfrentados por clubes na transição entre divisões.

Jornada Sul-Americana: O Caso do Torque no Uruguai

O Torque, que marcou a entrada do Grupo City no cenário sul-americano, viveu altos e baixos. Desde 2017, conquistou dois títulos uruguaios da segunda divisão, mas apenas após um período de rebaixamento. Na temporada atual, o desempenho modesto coloca em xeque a participação na Copa Sul-Americana.

Desafios para o Bahia no Brasileirão

O Bahia, na última rodada do Brasileirão, busca evitar o rebaixamento. Com 41 pontos, a equipe precisa superar Vasco ou Santos, situados acima na tabela. A vitória sobre o Atlético-MG, aliada a resultados favoráveis nos confrontos de seus adversários diretos, é a chave para a permanência na elite. O Grupo City enfrenta, mais uma vez, o desafio de lidar com um cenário familiar, mas com o intuito de superá-lo.

Goiás, Coritiba e América-MG já têm seus destinos selados na Série B, enquanto o Bahia busca escapar dessa realidade na última batalha da temporada.

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Novo Presidente do Bahia fala sobre o Grupo City

Em sua primeira declaração como presidente do Bahia, Emerson Ferretti, que assumiu o cargo recentemente, defendeu o Grupo City, responsável pela gestão esportiva do clube. O Tricolor Baiano encontra-se na 17ª posição no Brasileirão, enfrentando a ameaça de rebaixamento.

Ferretti enfatizou que, por ser o primeiro ano do Grupo City à frente do Bahia, a adaptação demanda tempo. Ele ressaltou a necessidade de compreender a cultura local e estabelecer um contato sólido com o público. O dirigente expressou confiança na evolução do trabalho, destacando que o grupo trouxe um pacote inicial para a gestão esportiva.

“O grupo City, por ser o primeiro ano, veio com um pacote pronto. Quando você chega em um país diferente, que tem uma cultura diferente, precisa de um tempo para se adaptar, ter um contato com o público local” – ressaltou Ferretti, a Rádio Metrópole.

Preparação para Desafios em Campo

O novo presidente declarou estar preparado para lidar com diferentes cenários em campo, independentemente da divisão em que o Bahia esteja. Ferretti enfatizou sua crença na permanência na Série A, ressaltando que no futebol, imprevistos podem ocorrer. Ele destacou que aprendeu a lidar com a imprevisibilidade do esporte e que está focado em manter o Bahia na elite do futebol brasileiro.

Papel do Presidente no Grupo City

Ferretti delineou seu papel como presidente, indicando que sua presença será fundamental para emitir opiniões. Ele reconheceu que o poder de decisão reside no Grupo City, mas enfatizou a importância de contribuir com ideias e acompanhar de perto o trabalho. O dirigente demonstrou disposição para trabalhar em conjunto visando o sucesso do Bahia.