Daniel Alves e PROCESSO que envolve AMIGO que se apropriou de seus bens

O  jogador de futebol, Daniel Alves, preso na Espanha, tomou medidas legais contra um amigo que se nega a devolver cerca de R$ 137,2 milhões em bens. O processo está em andamento na Justiça de São Paulo, conforme relatado inicialmente pelo portal “Uol”.

Contexto da Disputa Judicial

Ao se transferir para o México para atuar no Pumas, Daniel Alves deixou uma variedade de bens, incluindo obras de arte de artistas renomados como Romero Brito, Luiz Franca e Oswado Verano. Entre os itens estão também móveis, instrumentos musicais, uma Land Rover, cerca de 30 instrumentos e objetos musicais, joias, relógios e até mesmo o busto de um cavalo árabe feito em esmeralda.

Solicitação de Restituição e Recusa do Amigo

Quando Daniel Alves, que enfrentou acusações criminais na Espanha, solicitou a devolução dos bens, seu amigo recusou alegando inércia. Os advogados do jogador registraram um Boletim de Ocorrência, argumentando que o réu está indevidamente retendo os bens valiosos de Daniel Alves, tanto em termos sentimentais quanto financeiros.

Justiça Questiona o Valor e a Justificativa Financeira de Daniel Alves

A Justiça solicitou que Daniel Alves justificasse o valor de R$ 137,2 milhões e detalhasse os bens em questão. O jogador alegou dificuldades financeiras, mas o juiz Tom Alexandre Brandão não aceitou essa justificativa. A defesa de Daniel esclareceu que a prisão prejudicou seus contratos, tornando a rescisão contratual com o São Paulo sua única fonte de renda.

Implicações Financeiras do Processo

A Justiça, por sua vez, determinou que Daniel Alves pague as custas processuais, uma taxa de 1% sobre o valor da causa. Esta taxa varia entre o valor mínimo de 5 UFESPs (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo) e o máximo de 3 mil UFESPs, cada uma equivalendo a R$ 34,26. O não pagamento pode resultar no indeferimento do pedido.

Justiça Agenda Julgamento de Estupro do ex-Jogador

Daniel Alves terá seu julgamento de estupro marcado para fevereiro de 2024, conforme revelações da jornalista Mayka Navarro. O ex-jogador, que teve passagens por equipes como Barcelona, Juventus, Paris Saint-Germain e São Paulo, está sob prisão preventiva desde janeiro de 2023, enfrentando acusações de estupro contra uma mulher de 23 anos em uma boate em Barcelona, Espanha.

Reserva de Duas Semanas para o Julgamento

A Justiça reservou duas semanas de fevereiro do próximo ano para conduzir o julgamento do ex-lateral-direito. Essa decisão marca um capítulo significativo no caso que envolve Daniel Alves, que foi indiciado por agressão sexual, resultando no pedido do Ministério Público para uma pena de nove anos de prisão. Além disso, há uma solicitação de indenização no valor de 150 mil euros (aproximadamente R$ 800 mil) à vítima.

Antecipação do Caso

Incialmente, a expectativa era de que o julgamento ocorresse até o final de 2023. No entanto, o desenrolar do processo levou à marcação das datas em fevereiro de 2024, quando Daniel Alves, aos 40 anos, terá a oportunidade de se defender das acusações que o mantêm detido desde janeiro do ano anterior.

Relembre o Caso

O caso que envolve Daniel Alves remonta a janeiro de 2023, quando o jogador foi detido em Barcelona, acusado de crime sexual. A prisão preventiva foi solicitada pelo Ministério Público, sem opção de fiança. As acusações indicam que o jogador teria abusado sexualmente de uma mulher na casa noturna Sutton, trancando, agredindo e estuprando a vítima em um banheiro da área VIP da boate.

O depoimento oficial da vítima, colhido pela polícia catalã, e as evidências obtidas, incluindo uma gravação acidental por uma câmera na farda de um policial, sustentam as alegações. A mulher também passou por exame médico em um hospital, enquanto Daniel Alves deixou o local antes da chegada das autoridades policiais. O julgamento marcado para fevereiro de 2024 será crucial para determinar o desfecho desse caso de grande repercussão.

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