Athlético tem ATITUDE e AMPLIA Reconhecimento Facial na Arena

O Athlético surpreende ao anunciar a expansão do acesso com reconhecimento facial na Ligga Arena. Após a implementação bem-sucedida no setor visitante durante a partida contra o Vasco, o clube amplia a utilização dessa tecnologia para o setor Buenos Aires Inferior, já a partir do próximo confronto contra o Santos, marcado para este domingo (3), às 18h30.

Cadastro Remoto Simplificado

O cadastro para o reconhecimento facial pode ser realizado de forma remota, proporcionando comodidade aos torcedores. Dessa forma, não será necessário comparecer às bilheterias do estádio para efetuar o cadastro. Essa iniciativa visa facilitar o processo de acesso, tornando-o mais ágil e eficiente.

Adeus à Biometria na Ligga Arena

Com a implementação da tecnologia de reconhecimento facial, o Athlético anuncia o fim do uso da biometria para entrada na Ligga Arena. Essa mudança representa um avanço significativo na experiência dos torcedores, eliminando processos que demandavam mais tempo e recursos.

Athlético Planejada Expansão para 2024

O clube planeja estender o uso do reconhecimento facial para todos os setores da Ligga Arena a partir do ano de 2024. Essa medida reforça o compromisso do Athlético em oferecer inovações tecnológicas para a sua torcida, proporcionando um ambiente mais moderno e seguro.

Introdução ao Reconhecimento Facial na Série A

A tecnologia de reconhecimento facial ganha terreno nos estádios da Série A do Brasil, marcando 2023 como o ano de sua adesão. Com sua implementação em oito arenas, incluindo a Ligga Arena, do Athlético-PR, Serrinha, Allianz Parque, São Januário, Ilha do Retiro, Maracanã, Fonte Nova e Arena MRV, a biometria facial promete revolucionar a experiência dos torcedores.

Atualmente, apenas Serrinha e Allianz Parque operam com a biometria facial em pleno funcionamento. Entretanto, estádios como Ligga Arena, São Januário, Ilha do Retiro, Maracanã, Fonte Nova e Arena MRV estão em fase inicial, com previsão de alcançar 100% das catracas até 2024.

Acessibilidade Financeira para os Clubes

A acessibilidade financeira impulsiona a adoção da tecnologia pelos clubes, que não precisam investir em equipamentos e programas. O modelo de locação oferecido viabiliza a implementação da biometria facial sem grandes despesas. A empresa Imply, responsável pela tecnologia em diversos estádios, destaca a inclusão de hardware e software na solução de locação.

O uso da biometria facial proporciona um acesso mais rápido aos estádios. Clubes como o Palmeiras e Athlético ao adotarem essa tecnologia, testemunharam um aumento significativo na média de acesso por minuto, resultando em benefícios operacionais notáveis. Além disso, a tecnologia contribui para o combate ao cambismo, eliminando a necessidade de ingressos físicos.

Lei Geral do Esporte e Programa Estádio Seguro

A Lei Geral do Esporte tornou compulsória a adoção da biometria facial em estádios com capacidade igual ou superior a 20 mil pessoas até 2025. O Programa Estádio Seguro, lançado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pela CBF, utiliza dados colhidos no momento da compra do ingresso e do acesso para fins de identificação de foragidos, desaparecidos e casos de violência durante os jogos.

Entretanto, o uso sensível de dados pessoais levanta debates sobre privacidade. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados exige ajustes no projeto para garantir conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, o risco de falsos positivos, especialmente em relação a pessoas negras, destaca a necessidade de cuidados na implementação.

O Estádio Seguro passou por uma fase piloto no Maracanã em 2022, resultando na identificação de desaparecidos, impedimento de acesso e localização de procurados pela Justiça. Apesar dos desafios, a tecnologia demonstrou seu potencial em fortalecer a segurança nos estádios.

O reconhecimento facial nos estádios brasileiros não apenas representa um avanço tecnológico, mas também sinaliza uma transformação na segurança e eficiência das operações esportivas. A busca por equilíbrio entre inovação e proteção de dados será crucial para a aceitação contínua dessa tecnologia pelos torcedores e reguladores.

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