Santos: Marcelo Fernandes SOLTA O VERBO, defende elenco e analisa goleada

O treinador destacou o resultado diante o Galo

Nesta quarta-feira (29), o Santos foi derrotado novamente no Campeonato Brasileiro. Jogando na Vila Belmiro, o time perdeu para o Fluminense por 3 a 0, complicando a sua situação na reta final do torneio nacional.

Com o resultado, o time paulista segue próximo da zona de rebaixamento. Com 43 pontos, o time tem dois a mais que o Bahia, primeira equipe no Z-4.

O que disse Marcelo Fernandes?

Em entrevista após a partida, Marcelo Fernandes, treinador do Santos, abriu o jogo e saiu em defesa de seu elenco. O técnico destacou o desempenho de Jean Lucas em campo. “Não vamos arrumar bode expiatório”, destacou o comandante.

“O Fluminense foi melhor, conseguiu a vantagem. O Jean Lucas fez um grande jogo no segundo tempo principalmente. Se está oscilando um pouco, é um jogador importante para a gente. Não vamos entrar nessa de quem está bem ou mal. Todo mundo está muito bem e muito focado em ajudar o Santos”, continuou o treinador.

Marcelo Fernandes ainda destacou que a culpa foi dele por ter escalado a equipe da maneira na qual escalou. “Não adianta querer falar de A, B ou C. Ninguém perguntou do Jean Lucas quando ganhamos do Flamengo, do Palmeiras. O culpado fui eu que escalei”, seguiu.

“Infelizmente, no primeiro tempo corremos errado. Ficamos praticamente na roda no primeiro tempo, tínhamos de avançar nossa defesa e corrigimos isso no segundo tempo”, completou ele.

Apoio da torcida

Outro ponto levantado por Marcelo Fernandes durante a entrevista coletiva, jogar em casa, na Vila Belmiro, e contar com o apoio da torcida é fundamental para o Santos. Apesar disso, o técnico destacou que é necessário estar consciente da fase em que o clube está passando.

“O caldeirão é o diferencial sempre. Só tenho de agradecer a torcida. Mas a torcida é consciente da fase que o clube está. Hoje, não tive o Lucas Lima, o Nonato, o Rincón e o nosso grupo está aí para vocês analisarem. A gente procura fazer o máximo possível”, explicou Marcelo.

“Perdemos para o Red Bull aqui, empatamos com o Cuiabá, que ganhou nove fora de casa, empatamos com o São Paulo. Ganhamos do Flamengo, do Palmeiras fora. Hoje eu acabei com o Mendoza e o Maxi em cada meia e o Jean Lucas de cinco”, finalizou o técnico do Santos.

Aspecto emocional

Por fim, o treinador destacou o psicológico do time para essa reta final da competição. “Não tem psicologia. É o 13º jogo hoje e a terceira derrota. Tem seis vitórias e quatro empates. Essa é a psicologia. Fomos a Salvador, ninguém acreditava em nada. Essa é a nossa motivação”, disse.

“Aqui não tem sacanagem com ninguém, não tem ninguém de sacanagem. Todo mundo trabalha muito e vamos trabalhar. Temos dois jogos importantes, a equipe do Santos já se portou bem fora de casa. Jogos difíceis, mas o Santos tem condições de conseguir os resultados”, completou Marcelo Fernandes.

“O jogo é jogado. A equipe se impõe. Acho que a equipe fora de casa contra um Palmeiras e um Flamengo toma um gol e consegue reagir, é uma virtude da equipe. A gente trabalha para ganhar e não tomar gols. Infelizmente, tomamos hoje. Se continuássemos do jeito que estávamos, não íamos ter o segundo tempo que tivemos”, finalizou.

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